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Descoberta nova "mancha" gigante nas nuvens de Júpiter; veja imagens

Por| 07 de Julho de 2020 às 10h47

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NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Kevin M. Gill/CC BY
NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Kevin M. Gill/CC BY

Júpiter é um planeta gasoso e gigante com diversas formas ovais estampadas em sua "superfície", que nada mais é do que a enorme atmosfera que esconde o interior do planeta. A grande protagonista dessas nuvens todas é a famosa Grande Mancha Vermelha, mas também há ovais vermelhas, brancas e marrons - e um astrônomo da África do Sul descobriu uma nova e gigante mancha no hemisfério sul do planeta.

Causadas por tempestades, ciclones e anticiclones, as estruturas ovais chegam às centenas, e são de diversos tamanhos. A mais recente, detectada no dia 31 de maio por Clyde Foster, astrônomo da região sul-africana de Centurion, é uma das grandes. Trata-se de uma oval branca, que normalmente é causada por anticiclones.

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Os anticiclones estão sempre confinados dentro de zonas, onde a velocidade do vento aumenta à medida que se afasta do equador. Na periferia das ovais, a velocidade dos ventos é de cerca de 100 m/s.

Considerando que a nova mancha não era visível nas imagens capturadas poucas horas antes por astrônomos australianos, podemos supor que se trata de uma oval que acaba de se formar. Foster viu a estrutura através de um filtro sensível aos comprimentos de onda da luz, e a oval ganhou o apelido informal de Clyde's Spot. Ela está dentro da região turbulenta perto da Grande Mancha Vermelha.

Em 2 de junho, apenas dois dias após as observações de Foster, a sonda Juno realizou seu 27º sobrevoo por Júpiter e capturou várias imagens da nova oval. No momento em que as imagens foram capturadas, a Juno estava entre 45.000 e 95.000 km de distância do topo das nuvens do planeta.

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A faixa de latitude onde a oval branca se formou é conhecida como Cinturão Temperado do Sul, que é onde normalmente as turbulências ultrapassam as camadas superiores de nuvens da atmosfera jupiteriana.

Fonte: Sci-News