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Deep Space Network terá agendamentos mais rápidos em parceria com Microsoft

Por| Editado por Patricia Gnipper | 27 de Janeiro de 2022 às 16h10

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NASA / JPL-Caltech
NASA / JPL-Caltech

A rede de comunicação Deep Space Network, da NASA, irá otimizar as programações de agendamentos para contato com missões em locais distantes no espaço. Para isso, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) está trabalhando com a Microsoft para utilizar a Azure Quantum, um serviço da Microsoft Azure criado para o uso de programas de computação quântica e desenvolvimento de soluções de problemas de alta complexidade.

Junto do JPL, a equipe da Microsoft Quantum está desenvolvendo soluções para o problema de agendamento. É que, quando a Microsoft iniciou o trabalho com o JPL, a empresa notou que, às vezes, a instituição levava mais de duas horas para produzir um cronograma semanal. É aqui que entram os algoritmos de otimização da Azure Quantum, que podem ajudar a criar esta programação em questão de minutos.

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Neste primeiro momento, as soluções têm recursos limitados, mas a ideia é criar algo que, futuramente, possa incorporar requisitos extensivos. “Os cronogramas produzidos em minutos, ao invés de horas, permitem não somente que o JPL crie vários agendamentos candidatos, como também sejam mais ágeis conforme as missões e as demandas aumentam”, explicou a Microsoft.

A Deep Space Network é formada por um grande conjunto de antenas de rádio nos Estados Unidos, Austrália e Espanha, que fazem a comunicação com missões além da órbita da Terra. Contudo, o agendamento de comunicações com missões que precisam da Deep Space Network está ficando cada vez mais difícil.

O rover Perseverance e o telescópio James Webb, por exemplo, precisam mais da transmissão de dados de alta fidelidade do que naves mais antigas, o que aumenta a carga na rede. Para completar, o JPL recebe algumas centenas de solicitações semanais para transmitir comunicações semanais relacionadas a estas missões. Assim, a parceria com a Microsoft deverá ajudar a atender a demanda com mais eficiência.

Fonte: Via: SpaceNews