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China publica primeiras imagens tiradas por seu satélite que monitora o Sol

Por| Editado por Patricia Gnipper | 02 de Setembro de 2021 às 14h20

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Em julho, a China lançou o satélite Fengyun-3 E com um foguete Long March 4C, a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan. Agora, nesta quinta-feira (2), a Administração Meteorológica da China (CMA) revela as primeiras imagens de alta precisão e multibanda do Sol produzidas pelo satélite, que mostram nossa estrela em diferentes níveis e posições e, assim, permitem monitorar e prever a atividade solar.

O satélite Fengyun-3 E conta com 11 instrumentos de sensoriamento remoto, sendo que 10 deles já foram ligados com sucesso até o momento. Assim, o material publicado inclui imagens feitas por diversos instrumentos do satélite, como fotos na luz ultravioleta extrema, animações e raios X de fina intensidade espectral. O gerador de imagens ultravioleta no satélite é o primeiro telescópio solar espacial da China, e é também o primeiro instrumento internacional que gera imagens do Sol em raios X e luz ultravioleta.

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Já o espectrômetro de irradiação solar é o primeiro instrumento que a China cria para observações do espectro total de energia no espaço, sendo utilizado para monitorar pequenas mudanças na energia que o Sol emite e incide sobre a Terra. Essas observações contribuem para o monitoramento da atividade solar e das tempestades solares, para prever mudanças no campo magnético terrestre e o comportamento de partículas carregadas. Isso permite preparação antecipada por parte das autoridades, que podem proteger e evitar danos à infraestrutura aeroespacial, de comunicações, navegação e redes de energia.

Segundo as autoridades chinesas, os testes do satélite Fengyun-3 E em órbita começaram oficialmente no dia 23 de julho, e esses procedimentos devem ser finalizados até o final deste ano. Agora, o Fengyun-3 E opera junto dos satélites Fengyun-3 C e D, o que torna a China o único país no mundo capaz de realizar observações durante a manhã, tarde e noite com três satélites meteorológicos em órbita, e proporciona também melhoria na taxa de autonomia de dados.

Fonte: IT Home