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“Cânion de fogo” surge no Sol após erupção em filamento

Por| Editado por Luciana Zaramela | 20 de Março de 2024 às 18h26

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SDO/NASA
SDO/NASA

Os últimos dias têm sido agitados em nosso Sol. No domingo (17), um grande filamento magnético apareceu no hemisfério sul do nosso astro e se rompeu, abrindo uma espécie de cânion de fogo na atmosfera solar

Naquele dia, nosso astro apresentou duas explosões de classificação C, de intensidade tão baixa que causam poucos efeitos perceptíveis na Terra. As emissões foram registradas pelo observatório Solar Dynamics, da NASA

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Enquanto isso, dados da sonda SOHO (sigla de Solar and Heliospheric Observatory), da Agência Espacial Europeia e NASA, sugerem que a explosão produziu uma ejeção de massa coronal (CME) parcial. Modelos da NASA indicaram que as partículas do fenômeno poderiam atingir nosso planeta nesta quarta-feira (20), com potencial para render auroras boreais nas regiões a altas latitudes.

Veja abaixo as imagens do SOHO:

Nos últimos meses, os cientistas que estudam o Sol registraram algumas das maiores tempestades em nosso astro — uma delas, inclusive, foi considerada do tipo X, classificação dada aos eventos mais intensos.

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O aumento de atividade é esperado, já que nosso astro está se aproximando do máximo solar, o período mais agitado em seu ciclo de 11 anos. Entretanto, como os cientistas não conseguem monitorar o lado afastado do Sol, esta área pode esconder manchas capazes de render tempestades solares repentinas.

Se a rotação do Sol deixar alguma destas manchas na direção da Terra e elas liberarem emissões, nosso planeta pode acabar exposto a fenômenos como ejeções de massa coronal. Quando chegam à Terra, as partículas da atividade solar interagem com o campo magnético e formam auroras; entretanto, elas também podem afetar satélites em órbita.

Fonte: SpaceWeather