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Brasileiros registram chuvas de meteoros em julho; veja as imagens

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ARMAN ALCORDO JR./Pexels
ARMAN ALCORDO JR./Pexels

As chuvas de meteoros Delta Aquáridas e Alpha Capricornídeos renderam belos rastros luminosos nos últimos dias, fascinando observadores no Brasil e em outros países. Os fenômenos foram registrados pelas câmeras dos observatórios de Nhandeara (SP) e de Passo Fundo (RS).

Em Nhandeara, no interior paulista, os registros ficaram por conta do astrônomo amador Renato Cássio Potrinieri. Com uma única câmera, ele flagrou dezenas de meteoros no último mês — como há pouca poluição luminosa e ambiental na cidade, é mais fácil ver os rastros dos meteoros (nome dado ao rastro brilhante deixado quando algum objeto atravessa a atmosfera da Terra). 

Os membros do Observatório de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, também conseguiram registros incríveis. “Durante o pico da chuva de meteoros Delta Aquáridas, em apenas duas horas, foram observados 77 meteoros, apesar das condições iniciais de céu parcialmente nublado”, escreveu a equipe em uma publicação no Instagram

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Potrinieri explicou em entrevista ao G1 que as chuvas de meteoros ocorrem devido aos cometas, que são aquecidos pela luz solar e deixam para trás uma trilha de detritos. “Quando a Terra passa pela trilha deixada pelo cometa, provoca a chamada chuva de meteoros”, descreveu. O nome delas vem do radiante, a direção de onde os meteoros parecem vir. 

Portanto, como o nome indica, os meteoros da Delta Aquáridas vêm da direção da estrela Delta Aquarii, que faz parte da constelação de Aquário, e são provavelmente causados por fragmentos do cometa 96P/Machholz. Se as condições forem ideais, é possível ver até 20 meteoros por hora. 

As chuvas Perseidas e Delta Aquáridas ocorrem mais ou menos na mesma época do ano. Para diferenciar seus meteoros, a dica é verificar o radiante: o radiante dos meteoros da primeira ficam na direção da constelação de Perseu, e da outra, de Aquário.

Já a chuva dos Alpha Capricornídeos é feita de detritos do cometa 160P/NEAT, e pode ser vista na direção da constelação de Capricórnio. Seus meteoros são considerados muito mais lentos em comparação com os da Delta Aquáridas. 

A Delta Aquáridas e a Alpha Capricornídeos permanecem visíveis até meados de agosto, mas seus respectivos picos ocorreram no fim de julho. Já o pico da chuva de meteoros Perseidas deve ocorrer entre os dias 11 e 12 de agosto.

Fonte: G1