Publicidade

Astronauta fotografa Furacão Beryl visto do espaço

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

Compartilhe:
NASA/Matthew Dominick
NASA/Matthew Dominick

O astronauta Matthew Dominick, da NASA, tirou novas fotos do furacão Beryl visto da Estação Espacial Internacional, a cerca de 400 km de altitude. Os cliques foram feitos na segunda (1º), quando a tempestade ainda estava na região do Caribe. 

Dominick é o comandante da missão Crew-8 e está no laboratório orbital desde março. Ele divulgou os registros em uma publicação no X, o antigo Twitter

“Voamos logo acima da parte superior do furacão Beryl hoje. Olhar em seu olho com a lente de 50 a 500 mm me deu uma sensação estranha e um alto nível de empolgação meteorológica nerd”, escreveu ele na publicação no X, o antigo Twitter.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Fotos como estas que você vai ver abaixo, bem como observações de satélites, são alguns dos meios pelos quais a NASA estuda estes fenômenos do espaço.

Esta perspectiva única ajuda os cientistas da agência espacial a compreender melhor como as mudanças climáticas afetam os furacões, contribuindo também para a preparação para futuros ciclones em nosso planeta em meio ao aquecimento global.

Foi no início da semana que o furacão Beryl tocou o solo do Caribe. Mas nesta sexta (5) o fenômeno chegou à península de Yucatán e ganhou força, alcançando a categoria 3 em uma escala de 5 níveis. Isso significa que seus ventos podem chegar a 208 km/h, com potencial para causar danos vastos. 

O furacão Beryl já causou 11 mortes e deixou um rastro de destruição no Caribe. Por isso, o México já vinha se preparando para o fenômeno, fechando hotéis e comércios. 

O que é um furacão?

Furacões são ciclones tropicais que se formam no oceano Atlântico ou na parte leste do Pacífico. Para um furacão acontecer, é preciso ar quente e úmido sobre a superfície do oceano

Continua após a publicidade

Esta massa de ar sobre o oceano sobe e fica próxima à superfície, formando uma área de baixa pressão abaixo dela. Depois, o ar das áreas próximas, com maior pressão, é empurrado para aquela de baixa pressão. 

Em seguida, o ar “novo” fica quente e úmido e sobe. Conforme isso acontece, o ar por perto toma seu lugar em um redemoinho. Conforme o ar aquecido e úmido sobe, ele é esfriado e sua umidade forma nuvens. Eis que surge um furacão: o sistema de nuvens e ventos gira e se expande, se alimentando do calor e umidade do oceano. 

Fonte: G1