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The Last of Us | Quais são os tipos de infectados?

Por| Editado por Jones Oliveira | 13 de Janeiro de 2023 às 21h00

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HBO
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Parte do sucesso de The Last of Us está no modo como os jogos construíram esse universo pós-apocalíptico de forma a diferenciá-lo de outras histórias do gênero. A nova série da HBO se aproveita muito bem dessas particularidades para provar que não se trata apenas de mais um seriado de zumbis.

A maior prova disso é que o "ecossistema" dos infectados é bem mais detalhado e variado do que apenas um vírus que transforma as pessoas em mortos vivos. Parte da graça da trama está no fato de essa ameaça surgir de um fungo real e que gera monstros bem diferentes entre si — o que também representa perigos bem distintos dentro da história.

Quem jogou os games sabe bem essa diferença, mas agora é a vez de uma nova parcela do público conhecer esses monstros e saber do que eles são capazes. Os trailers já mostraram um pouco de cada um deles, mas nada melhor do que entrar nesse mundo pós-apocalíptico já sabendo dos perigos para aumentar as chances de sobreviver.

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O fungo existe de verdade

Antes de falar especificamente sobre cada um dos tipos de infectados que existem no universo de The Last of Us, é preciso explicar como as coisas chegaram a esse nível. Isso é apresentado já nos primeiros minutos da série, mas há algumas curiosidades que valem a pena saber de antemão.

Segundo é apresentado ao longo de toda a temporada, o mundo sucumbiu não a um vírus ou bactéria mortal, mas à proliferação de um fungo — mais especificamente o cordyceps. É ele que ataca o cérebro das vítimas, assumindo o controle de seus corpos e fazendo com que os infectados ajam como monstros ou mesmo zumbis.

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O interessante é que o cordyceps existe de verdade e age exatamente dessa maneira na natureza, mas apenas em pequenos insetos. O criador do jogo, Neil Druckmann, conta que teve a ideia do game após ver um documentário que mostrava como o fungo atacava formigas e as transformava em pequenos zumbis-inseto. E o que tanto o jogo quanto a série fazem é ampliar a ideia, mostrando o fungo evoluindo e passando a atacar seres humanos.

A explicação dada para essa transformação é um tanto quanto óbvia: mudanças climáticas fizeram o cordyceps alterar seu funcionamento para resistir e sobreviver ao novo ambiente. Assim, seu objetivo passa a ser basicamente se espalhar o máximo possível, mesmo que isso signifique parasitar todo e qualquer ser vivo.

E, como todo fungo, o tempo de exposição vai ser fundamental para definir o estado do infectado. É a velha diferença de um pão que começou a embolorar daquela comida esquecida no pote e que já está tomada pelo mofo: quanto mais tempo o fungo tiver para se desenvolver, mais ele vai se espalhar e pior vai ser o resultado final.

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Os tipos de infectados em The Last of Us

Infectados

O inimigo básico de The Last of Us são os infectados em primeiro estágio. Basicamente, são aquelas pessoas que entraram em contato com o cordyceps há pouco tempo. Isso faz com que, embora já tenham perdido o controle das suas funções básicas, eles não passaram por nenhuma grande transformação física.

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Assim, na prática, eles não diferem muito de um zumbi clássico — exceto que eles são muito mais agressivos e ágeis ao invés dos mortos-vivos convencionais. No jogo, há uma leve variação nesse estágio inicial entre os corredores e perseguidores, mas isso foi simplificado no seriado. Assim, espere encontrar todo mundo sendo tratado apenas como infectado.

Além disso, a série faz uma adição em relação aos jogos quanto ao funcionamento dos infectados com o fungo. Ao invés de ser aquela coisa quase invisível meio The Walking Dead, o seriado tornou o cordyceps visível. Isso faz com que seja possível ver a estrutura do fungo dentro dos monstros na hora da mordida — o que deixa tudo bem mais nojento e assustador.

Estaladores

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O segundo estágio da infecção é também o mais icônico dentro do mundo de The Last of Us. Trata-se de um infectado que já está há tanto tempo com o fungo em seu corpo que o cordyceps já se tornou bem mais visível.

A principal característica dos estaladores é a sua cabeça, que é praticamente um grande cogumelo. Depois do fungo atingir o cérebro da vítima, ele cresce de modo a estourar a caixa craniana quase como uma flor. Isso faz com que esses inimigos sejam cegos, localizando-se apenas com base no som.

Além disso, eles também são bem mais agressivos quando encontram uma presa, o que faz deles uma ameaça muito mais mortal. Isso sem falar que o som que fazem é horripilante.

Baiacus

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O nome não é lá muito assustador, mas os baiacus são o nível máximo conhecido da infecção causada pelo cordyceps. Trata-se daquele indivíduo que foi contaminado há tanto tempo que o fungo tomou conta do corpo inteiro e, pior, passou a se proliferar dentro do organismo. Assim, a pessoa está tão mofada por dentro que passa a inchar — justificando o nome.

Isso faz com que ele seja mortal não apenas por causa da mordida, dos arranhões, sua resistência e força física ou da vontade animalesca de dilacerar sua presa. Além disso tudo, ele também exala nuvens de esporos tóxicos que contaminam quem inalá-los.

Rei dos Ratos

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Esse é um tipo único de infectado que apareceu apenas em The Last of Us – Parte 2 e que não está presente na série da HBO. Ainda assim, vale pelo caráter de curiosidade para quem está chegando agora e quer saber o que o cordyceps é capaz de fazer.

Trata-se de um monstro que é, na verdade, uma enorme aglomeração de vários estaladores, baiacus e o que mais poderia existir que é encontrado no subsolo do hospital onde os primeiros casos foram identificados. Ao longo de 20 anos, o cordyceps cresceu e tomou conta de tudo em seu caminho, criando essa anomalia. Fica a expectativa se veremos essa abominação em uma eventual segunda temporada.

The Last of Us estreia no dia 15 de janeiro na HBO.