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5 motivos para assistir Pacificador na HBO Max

Por| Editado por Jones Oliveira | 26 de Fevereiro de 2022 às 10h00

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Reprodução/HBO
Reprodução/HBO

Uma das maiores surpresas deste começo de ano foi, sem sombra de dúvidas, a estreia de Pacificador. A primeira série do Universo Cinematográfico Estendido da DC (DCEU, na sigla em inglês) veio sem muita expectativa justamente por abordar um personagem praticamente desconhecido que nem de longe foi o grande destaque de O Esquadrão Suicida. E, por isso mesmo, o resultado foi muito positivo.

Apoiada principalmente no carisma de John Cena como o personagem-título, um humor bastante característico do diretor James Gunn e uma história surpreendentemente boa, a série se revelou uma ótima aposta da DC e da HBO Max, provando que nem sempre precisamos de histórias de personagens certinhos para nos divertirmos e que, às vezes, um pouco de anarquia faz muito bem.

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Assim, se você ainda está em dúvida se deve ou não embarcar nessa jornada em sua próxima maratona, confira 5 motivos para assistir Pacificador na HBO Max.

5. Humor de James Gunn

Se você assistiu a O Esquadrão Suicida ou mesmo os dois Guardiões da Galáxia, sabe o quanto James Gunn tem um tipo de humor bem característico, que oscila perigosamente entre o politicamente incorreto e o mau gosto. E se isso já era sentido nesses longas, a coisa fica ainda mais descontrolada em Pacificador.

Sem a pressão do cinema, ele tem liberdade para mostrar o quanto parte desse universo de super-heróis é desajustado socialmente. Isso já tinha sido mostrado com o próprio Cena no filme, mas agora tudo se torna escrachado de uma forma sensacional, principalmente na figura do Vigilante.

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O personagem é basicamente uma sátira de tudo aquilo que é apontado como tóxico na cultura nerd, da glamourização da violência ao fato de ele ser alguém desconectado da realidade vivendo em um mundo quase de fantasia. E isso funciona muito bem dentro da história ao mostrar o quanto isso é ridículo graças ao jeito irreverente de Gunn construir esses personagens errados.

Isso também se repete em outros pontos da temporada com os personagens menos heróicos. Todo o lado de espionagem e operações secretas do governo carrega esse mesmo senso de dever bastante distorcido. E isso cria situações tão bizarras e com diálogos tão incríveis que você rapidamente acaba envolvido em meio a esse absurdo todo.

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Isso sem falar que há várias piadas sacaneando os membros da Liga da Justiça e da excelente abertura.

4. Desenvolvimento de personagem

O Pacificador não foi um dos protagonistas de O Esquadrão Suicida e, por isso mesmo, muita gente questionou a escolha do personagem para liderar uma série. Contudo, basta assistir aos oito episódios da primeira temporada para entender exatamente o porquê de John Cena ter sido escolhido para liderar a primeira série do DCEU.

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Mais do que ser o típico brutamontes ingênuo que, no fundo, tem um bom coração, a trama desenvolve bem como ele se tornou essa figura bastante complexa que se esconde por trás do tropo clássico.

Sem entrar em spoilers, o que Pacificador faz é buscar a origem do personagem nos quadrinhos e adaptar toda essa gênese controversa às questões do agora. Assim, a gente não só vê o quanto o vilão de O Esquadrão Suicida é fruto de uma estrutura muito maior e como isso praticamente o definiu até aqui — ao mesmo tempo em que o surgimento de novas relações ajudam a transformá-lo.

Longe de ser o velho arco de redenção do vilão, esse desenvolvimento explora as origens erradas e mostra como é possível quebrar alguns ciclos — ainda que nem sempre seja possível se livrar de todas as marcas.

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3. Elenco cativante

Só que John Cena não é o único a brilhar nessa história. Para fazer com que todo esse humor irreverente e até as partes mais sérias funcionem, é preciso de um elenco de apoio que consiga segurar as pontas e transitar entre tramas tão distintas. E Pacificador consegue isso muito bem.

Temos toda a equipe da A.R.G.U.S. — a unidade de operações especiais do governo americano liderado por Amanda Waller (Viola Davis) — com seu jeito turrão e extremamente pragmático. E o grupo é todo formado por pessoas bem distintas, da durona Harcourt (Jennifer Holland) ao sempre incomodado Economos (Steven Agee), o que cria dinâmicas muito boas de acompanhar.

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Assim, à medida que conhecemos mais cada um dessa equipe improvável, mais nos afeiçoamos a ele e entendemos suas motivações e resistências em trabalhar em conjunto. E adicione aí a ótima Danielle Brooks, que vive uma Leota Adebayo que é o coração de toda a série.

Ao mesmo tempo, todo o lado super-heróico de Pacificador é outro destaque. Como dito, o Vigilante é um ótimo personagem justamente pelo tom ridículo que ele carrega e o ator Freddie Stroma incorpora isso muito bem. Você fica constantemente em um misto de raiva e pena daquela pessoa.

2. Referências obscuras da DC

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Se você é um velho leitor de quadrinhos da DC, não tem por que não assistir a Pacificador. Provando ser um grande fã das HQs, James Gunn faz questão de frisar o quanto conhece desse universo e insere uma infinidade de referências, muitas delas bem obscuras.

Ao invés de ficar se apoiando em eventos dos filmes anteriores para mostrar como esse mundo é coeso, ele apela para aquilo que somente os fãs mais hardcore vão entender. São menções ao Homem-Pipa, ao Bat-Mirim e até ao Digestor, o herói capaz de comer qualquer coisa que encontrar pela frente.

Isso sem falar que há diversos easter eggs que conectam a série tanto aos filmes da DC quanto a outros elementos dos quadrinhos que nunca ganharam versão em live action. É uma daquelas produções para você ficar pausando em busca de coisas escondidas na tela.

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1. Participações especiais

A essa altura do campeonato, é bem provável que você já tenha levado uma dezena de spoilers, mas é sempre bom evitar entregar algumas das surpresas mais legais de Pacificador: as participações especiais.

Assim, saiba que a série tem a participação tanto de personagens quanto de atores que você não esperava ver nessa história — e nem mesmo em situações imagináveis. É a prova tanto de que James Gunn teve muita liberdade de brincar com tudo o que a DC tinha a oferecer quanto com seu tino para fazer humor com essas coisas.