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Morgan Freeman comenta clonagem não autorizada de sua voz por IA

Por| 30 de Junho de 2024 às 10h46

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Kelso/HDWallpapers
Kelso/HDWallpapers

Polêmica envolvendo voz gerada por inteligência artificial e o ator Morgan Freeman surgiu nessa semana, quando o veterano de 87 anos agradeceu aos fãs por avisarem sobre imitação não-autorizada na última sexta-feira (28).

Famosa, sua voz é lembrada por ter narrado inúmeros filmes, como Um Sonho de Liberdade e Menina de Ouro, e documentários, como A Marcha dos Pinguins e A Vida no Nosso Planeta. No Brasil, o dublador reconhecido por ter emprestado a voz ao intérprete americano foi Antônio Moreno, falecido em 2022. Atualmente, Márcio Simões é quem mais comumente o dubla.

Voz e inteligência artificial

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Como possui uma voz famosa e altamente reconhecível, Morgan Freeman é um dos alvos mais fáceis para as IAs de clonagem de voz, especialmente as não-autorizadas. Em um caso recente, o uso clandestino figurou em vídeos virais de uma mulher no TikTok fingindo ser uma sobrinha do ator — ela usava uma cópia da voz para narrar sua vida e seus passeios, como estivesse sendo financiada pelo tio.

Nas redes sociais, Freeman agradeceu aos fãs por apontarem a cópia de sua voz de maneira não autorizada, apreciando a dedicação do público e trazendo o debate à frente. Confira a tradução logo abaixo:

“Obrigado aos meus fãs incríveis por sua vigilância e apoio em apontar o uso não-autorizado de uma voz em I.A. me imitando. Sua dedicação ajuda na autenticidade, e a integridade segue soberana. Agradecido.”

O ocorrido fomenta ainda mais o debate acerca do uso de IA na indústria do entretenimento, que viu polêmicas como a do uso da voz de Scarlett Johansson na assistente pessoal da OpenAI, Sky, e a reprodução de artistas falecidos na música, como Tupak Shakur em uma canção do artista Drake.

Em ambos os casos, ações legais tiveram de ser feitas para impedir o uso das características vocais dos envolvidos. Nos Estados Unidos, diversos artistas de Hollywood já apressaram o congresso para regulamentar a tecnologia, mas nenhuma ação ainda foi tomada nesse sentido.

Fonte: Variety