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Mistérios Sem Solução tem novas pistas e deve lançar novos episódios em 2020

Por| 15 de Julho de 2020 às 09h17

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Mistérios Sem Solução chegou de mansinho na Netflix e se sustentou por dias no Top 10 da plataforma. O tremendo sucesso não esperado deixou o produtor executivo Terry Dunn Meurer “emocionado”, mas ele disse que a equipe ficará ainda mais feliz se os casos da série forem resolvidos, o que é a verdadeira essência de Mistérios Sem Solução, desde seu princípio em 1987.

Até o momento, somente a primeira metade da primeira temporada está disponível na Netflix. Dos seis episódios lançados, cinco são sobre desaparecimentos e supostos assassinatos arquivados por falta de provas, e somente um episódio tem algo que não é deste mundo, mostrando uma região em que diversas pessoas, de cidades diferentes, tiveram experiências com OVNIs e abdução.

Para os próximos episódios, são aguardados mais casos como esses, além de experiências paranormais, o que foi confirmado pelo produtor. Ainda não há informações sobre o conteúdo exato do que está por vir, mas Meurer garantiu, em entrevista à Variety, que ele já foi filmado, editado e entregue para ser lançado em algum momento ainda este ano.

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Meurer explicou que a produção parte de “um banco de dados com centenas de envios de histórias” e a escolha é feita com o intuito de ter uma diversidade de casos nos episódios, atendendo a um público mais diverso. Além disso, eles “queriam adicionar algumas histórias internacionais” e, entre os primeiros episódios, há um que se passa na França, enquanto outros dois estão a caminho com a segunda remessa. “Temos internacional versus nacional, temos rural versus urbano, temos diversidade etária, temos diversidade étnica e racial”, explicou. “Todos eles têm que dar voltas e mais voltas e precisam ser muito intrigantes. Se são intrigantes para nós, sabemos que serão intrigantes para o público”.

Ao trazer a série de volta, os produtores lidaram com uma nova forma de envolvimento com o público, já que quando as versões mais antigas foram ao ar a internet não era tão difundida como hoje, não existia streaming e não havia redes sociais como conhecemos hoje. “Isso não existia quando fizemos os episódios originais”, lembrou Meurer, que também produziu a série original de 1988 a 2008. “O programa iria ao ar em um determinado dia e horário em uma rede e você poderia assistir uma vez. Você não poderia rebobinar. Acho que você poderia gravar em uma fita. E depois iria ao ar novamente, geralmente no verão e era isso. Agora, os episódios antigos estão em streaming, para que as pessoas tenham a oportunidade de analisá-los com mais profundidade novamente, se quiserem. Não tínhamos os tipos de comentário e os tipos de detetives de poltrona que entram e realmente tentam resolver esses casos e elaboram teorias. Foi incrível ver a reação nas mídias sociais”.

Ele revelou ainda que há “provavelmente cerca de 2.000 dicas e comentários neste momento [no unsolved.com], mas nem todos são pistas confiáveis”. Muitas dessas pistas são repassadas aos responsáveis pelas investigações, mas não há como saber quem está ajudando ou atrapalhando, mas, apesar disso, o programa já ajudou a resolver casos no passado e deve continuar fazendo isso com os novos episódios.

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Com relação aos casos que já estrearam, Meurer forneceu algumas atualizações. No caso Rey Rivera (episódio 1), as pessoas estão tentando entender a carta que Rivera deixou escondida atrás do monitor e, como parece impossível que ele tenha caído ou sido jogado de cima do hotel, teorias apontam que ele pode ter caído ou ter sido jogado de um helicóptero.

Com relação ao caso Patrice Endres (episódio 2), não há novas pistas, mas muita esperança de que algum objeto seja encontrado ou que uma nova informação possa surgir. Já o caso Alonzo Brooks (episódio 4) é um dos que mais geraram e-mails com supostas pistas e alguns novos nomes de suspeitos ou testemunhas foram citados e já repassados para o FBI, que há um mês decidiu oferecer uma recompensa de US$ 100 mil. As pesquisas e as gravações para a série incentivaram a reabertura do caso. “O caso foi reaberto logo antes da estreia do programa”, disse Meurer. “Nós sentimos que pode ter havido uma conexão e fomos informados de que havia uma conexão”.

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No caso Lena Chaplin, o produtor disse que nada surgiu até o momento e que há apenas a esperança de que apareça alguém capaz de dizer onde Lena está enterrada. Já o caso Xavier Dupont (episódio 3), o episódio internacional da primeira parte, é o mais promissor. “Alguém estava realmente em Chicago, acho que eles estavam em Lake Shore, e ouviram esse cara falando francês, olharam para ele e haviam acabado de ver o episódio. Eles nos enviaram uma foto e realmente parecia com Xavier”, revelou Meurer. “Foi impressionante. Então enviamos essa dica. Mas, novamente, este é apenas um estranho — não temos nome, não temos nada específico”.

Fonte: Variety