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Como é a pontuação da Fórmula 1 em 2022?

Por| Editado por Jones Oliveira | 19 de Junho de 2022 às 08h00

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Divulgação/Fórmula 1
Divulgação/Fórmula 1

A temporada 2022 da Fórmula 1 está em andamento, com Red Bull e Ferrari sendo as principais concorrentes aos campeonatos mundiais deste ano. Após um 2021 absolutamente acirrado, como poucos na história recente, agora é a vez de Max Verstappen lutar para manter sua coroa de campeão mundial contra Charles Leclerc, os dois sendo os pilotos com mais chances de conseguirem o título. Mas o esquema de pontuação da Fórmula 1 em 2022 permite que tudo possa mudar muito rapidamente.

A diferença de pontos entre as posições obtidas ao fim de uma corrida, apenas de um lugar para o outro, é significativa e muitas vezes pode representar a diferença entre o triunfo e a derrota. Isso vale não só para os atletas, mas também para as equipes, que competem entre si em busca do Campeonato Mundial de Construtores e de um polpudo prêmio em dinheiro que faz toda a diferença no desenvolvimento do carro para o ano seguinte.

Como funciona o sistema de pontuações da Fórmula 1 em 2022?

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Enquanto temos 20 pilotos no grid da temporada de 2022, apenas aqueles posicionados entre a primeira e 10ª colocação recebem pontos. Os outros até são colocados em ordem, na temporada, de acordo com as colocações obtidas a cada etapa, mas apenas como critério de desempate, permanecendo no zero até finalizarem uma corrida dentro da janela especificada pela FIA (Federação Internacional do Automóvel, na sigla em inglês).

Assim, a pontuação da Fórmula 1 em 2022 é a seguinte:

  • 1º lugar: 25 pontos;
  • 2º lugar: 18 pontos;
  • 3º lugar: 15 pontos;
  • 4º lugar: 12 pontos;
  • 5º lugar: 10 pontos;
  • 6º lugar: 8 pontos;
  • 7º lugar: 6 pontos;
  • 8º lugar: 4 pontos;
  • 9º lugar: 2 pontos;
  • 10º lugar: 1 ponto.
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Um ponto adicional também é dado ao piloto responsável pela melhor volta da corrida, mas somente se ele terminar a prova entre os 10 primeiros colocados. Caso o atleta não termine por problemas no carro, acidentes ou outro motivo, ou esteja da 11ª colocação para baixo, não há extra; ele não vai para a segunda melhor volta ou para a mais rápida entre os 10 mais, por exemplo.

As corridas Sprint, que acontecem em alguns finais de semana especiais durante a temporada, também garantem pontos adicionais aos oito primeiros colocados, além de definir a posição de largada na competição de domingo. O vencedor da prova reduzida, além de largar em primeiro no Grande Prêmio, recebe oito pontos, com a contagem sendo reduzida sucessivamente até o oitavo colocado, que recebe um.

Já para o Campeonato de Construtores, os pontos de uma escuderia são equivalentes à soma do que foi obtido pelos dois pilotos. Isso inclui os totais obtidos durante corridas Sprint e também os extras adicionados após a obtenção de uma volta mais rápida. A mecânica, muitas vezes, gera resultados diferentes, como no caso de 2021, em que Max Verstappen, da Red Bull, foi o campeão mundial, mas a Mercedes levando o título das equipes.

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Casos especiais e corridas interrompidas

Após polêmicas envolvendo a suspensão do Grande Prêmio da Bélgica de 2021, por conta da chuva, e a atribuição de pontos decimais aos pilotos por conta disso, a FIA modificou as regras para provas parciais em 2022.

O sistema se tornou mais complexo, mas, na visão da instituição, mais justo, levando em conta o quanto da prova efetivamente foi realizado, de forma a causar maior ou menos impacto sobre o campeonato.

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Nenhum ponto será dado a pilotos para corridas interrompidas antes do fim da segunda volta. Para GPs que terminem com um total percorrido de duas voltas a 25% do total, apenas os cinco primeiros colocados receberão pontos, sendo 6 para o primeiro, 4 ao segundo, 3 para o terceiro, 2 ao quarto e um ao quinto. Nos dois casos, o extra para volta mais rápida não será concedido.

Caso uma prova seja interrompida após seu primeiro quarto, mas antes da metade, os nove primeiros colocados recebem pontos que representam aproximadamente a metade dos padrões — 13, 10, 8, 6, 5, 4, 3, 2 e 1, na ordem.

Por fim, provas que ultrapassem de 50%, mas não cheguem a 75%, recebem scores parciais do primeiro ao 10º lugar, na ordem: 19, 14, 12, 10, 8, 6, 4, 3, 2 e 1.

Caso um Grande Prêmio ultrapasse dos três quartos de corrida completa, a pontuação é dada de forma integral, com todos os casos citados aqui também garantindo o extra pela volta mais veloz.

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Quem são os maiores pontuadores da Fórmula 1?

Mudanças nas regras de pontuação ao longo dos mais de 70 anos da categoria não tornam tão fácil definir quem são os maiores pontuadores da Fórmula 1 ao longo da história. Tudo depende do critério, seja com números absolutos ou atualizações de formatos antigos para os atuais, modificando de forma significativa uma lista que também serve como discussão entre os aficionados na hora de decidir quem é o melhor de todos os tempos.

De acordo com a FIA, atualmente Lewis Hamilton é o piloto com maior saldo de pontos da história da Fórmula 1, com 4.227,5. Ele é seguido por Sebastian Vettel, com 3.074 e tem Fernando Alonso completando o pódio, com 1.996.

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Já entre as equipes, a Ferrari tem o maior saldo da história do Campeonato de Construtores, com 8.911, seguida da Mercedes (6.432,5) e McLaren (5.889,5). Os números correspondem ao acumulado até o Grande Prêmio de Mônaco de 2022, e continuam sendo acumulados já que tanto os atletas quanto as escuderias seguem em atividade.

Na história da Fórmula 1, 346 pilotos já finalizaram corridas obtendo pelo menos um ponto em suas carreiras, enquanto 70 das 170 marcas que já correram na Fórmula 1 apareceram na tabela pelo menos uma vez.

Hamilton, mais uma vez, carrega o recorde de maior número de corridas consecutivas na zona de pontuação, com 48 GPs, enquanto Max Verstappen é o mais jovem a obter um ponto na carreira, após ter terminado em sétimo a prova de 2015 na Malásia, quando tinha 17 anos e 180 dias de idade.