Disney+ | Ex-CEO Bob Iger está tentando dar identidade à plataforma de streaming
Por Natalie Rosa | 12 de Março de 2020 às 08h15
O ex-CEO da Disney, Bob Iger, agora tem uma nova missão no seu cargo atual de presidente executivo da companhia, dedicando-se à plataforma de streamingDisney+, lançada nos Estados Unidos em novembro do ano passado. Basicamente, a sua tarefa será "salvar" o serviço, que vem afastando possíveis novos usuários.
Com a troca de cargo de Bob Iger, o executivo também tem responsabilidade criativa sobre a plataforma, sendo essa a sua grande prioridade. Após o lançamento do serviço de streaming, mais de 28 milhões de assinantes foram conquistados em apenas três meses, e um dos grandes méritos da conquista foi a série The Mandalorian, da saga Star Wars.
No entanto, como nota o The Hollywood Reporter, a companhia observou que falta uma maior variedade de conteúdos para pessoas mais velhas, além de crianças que se contentam com as animações clássicas e mais recentes do estúdio.
Atualmente, o Disney+ conta com mais de 50 programas já roteirizados e 50 sem roteiro em desenvolvimento, com 35 previstos para serem lançados ainda no primeiro ano da plataforma, quantidade que pode ser considerada limitada para um ano inteiro de existência com várias ideias na gaveta. Segundo o The Hollywood Reporter, fontes relacionadas à Disney dizem que o serviço ainda está desenvolvendo uma personalidade própria.
Entre os projetos que foram engavetados, estão uma nova versão de Lizzie McGuire, com a protagonista Hillary Duff implorando à Disney para que o programa seja transferido para o Hulu, além da comédia Muppets Live Another Day e um live-action da A Bela e a Fera, que contaria a história anterior aos acontecimentos do filme.
A meta do Disney+ é chegar a uma quantia entre 60 a 90 milhões de assinantes, além de 50 séries originais e 10 filmes e especiais, sendo lançados todos os anos até 2024. Neste ano, o serviço deve chegar ao Brasil.
Fonte: The Hollywood Reporter