Disney+ chega em novembro e empresa remove atrações dos concorrentes brasileiros
Por Beatriz Vaccari | 01 de Outubro de 2020 às 21h40
O Disney+ está finalmente chegando à América Latina um ano depois do lançamento oficial nos Estados Unidos. Já começando a preparar o consumidor brasileiro para a estreia, a companhia iniciou a retirada de todos os seus filmes, séries ou qualquer tipo de produção da Casa do Mickey que, até então, estava em outras plataformas de streaming.
- 10 serviços de streaming diferentes que você precisa conhecer
- Depois de Mulan, Disney fala sobre possibilidade de Viúva Negra no Disney+
Nas redes sociais, os usuários lamentaram a remoção de diversos títulos de animação do Prime Video, além de toda a franquia Star Wars, Piratas do Caribe e filmes da Marvel. Mas como já adiantado no anúncio do ano passado, o contrato de exclusividade com a plataforma duraria apenas um ano, até a chegada do Disney+ no Brasil.
Os consumidores não poderão assistir nenhum filme da Disney nas plataformas de streaming e nem mesmo em serviços on-demand, como Apple TV, iTunes, Google Play ou NOW. Até o mês passado, diversas produções estavam disponíveis para compra ou aluguel.
Essa é a primeira vez que um estúdio promove essa remoção em massa de plataformas de streaming, compra e aluguel. Essa jogada da Disney é justamente para fortalecer a campanha promocional do lançamento do Disney+ no Brasil e em toda a América Latina, no dia 17 de novembro. Vale lembrar que o catálogo do Disney+ contará com as animações clássicas, títulos da Pixar, filmes live-action da Disney Company, séries do Disney Channel, produções da Marvel, Star Wars, programas da National Geographic e alguns títulos da 20th Century Fox.
Disney+ chega para competir com Netflix
Com lançamento marcado para 17 de novembro no Brasil e América Latina e um catálogo recheado de produções clássicas e títulos originais, como The Mandalorian, High School Musical: The Musical: The Series e WandaVision, o Disney+ desembarca no país trazendo não só seu conteúdo para concorrer com as outras plataformas de streaming, mas também para fazer o público brasileiro colocar a mão no bolso.
Conforme vazado por um bug do aplicativo nos Estados Unidos, o preço em reais já apareceu para usuários que tentaram se cadastrar com credenciais brasileiras. Na plataforma, há a indicação de que a assinatura será de R$ 28,99 por mês ou por R$ 289,99 no plano anual, dando desconto de dois meses. O preço bate de frente com o da Netflix, sendo que a assinatura da versão mais básica para apenas uma tela e conteúdo em HD sai por R$ 21,90 mensais, sendo que a versão com conteúdo em Full HD para duas telas eleva o preço a R$ 32,90.
Fonte: Filmelier