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Crítica Ozark | Parte 1 da temporada 4 é complexa e deixa êxtase para o fim

Por| Editado por Jones Oliveira | 21 de Janeiro de 2022 às 20h30

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É hora de conferir o que vai acontecer com a família Byrde na temporada final de Ozark, que acaba de estrear na Netflix. A trama foi dividida em duas partes de sete episódios cada, e a primeira já mostra sinais de um fechamento desesperador.

Com uma premissa semelhante à de Breaking Bad, mostrando que é muito difícil sair do mundo da criminalidade quando se envolve com a raiz dele, Ozark conquistou os assinantes da plataforma de streaming por nos apresentar a uma trama complexa e fora de controle.

Marty Byrde (Jason Bateman) acabou arrastando a família para os negócios ilícitos sempre com a intenção de sair desse universo, mas ao longo das temporadas acompanhamos um processo de adaptação a uma realidade desesperadora e sufocante, que parece não ter mais volta.

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Atenção: esta crítica contém spoilers de Ozark!

Novo "protagonista"

Se a terceira temporada foi sobre Wendy Byrde assumindo o controle das operações criminosas e gostando disso, o começo da parte 4 traz destaque ao filho mais novo do casal, Jonah (Skylar Gaertner), querendo tomar as rédeas da própria vida.

O jovem de 14 anos mostra desconforto diante das decisões dos pais, e acaba tomando o outro lado nessa guerra e usando o seu conhecimento para fazer a própria lavagem de dinheiro. Essa "rebeldia" se torna interessante na temporada por ser conflitante com os interesses de Wendy, enquanto Marty está mais preocupado em tentar sair dessa situação.

A transição do protagonismo de Marty para Wendy, portanto, finalmente é concretizada nos primeiros episódios da parte final, com a matriarca mostrando gostar do poder e controlar a maior parte das decisões, sendo uma das reviravoltas mais empolgantes da série.

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Drama e intensidade

A primeira parte da última temporada de Ozark foca muito mais no roteiro, com diálogos dramáticos sobre tudo o que está acontecendo com a negociação com Omar Navarro (Felix Solis), o chefe do cartel, e o FBI. Momentos de tensão e mais ação, portanto, são deixados para o final, em uma situação que já mostrava que seria o grande cliffhanger do episódio final. Ainda assim, não deixou de ser chocante.

Ozark exige que o espectador preste atenção redobrada nas conversas, algo que o elenco faz com primor pela naturalidade com que interpretam até os diálogos mais simples. Não há como, mais uma vez, não entregar boa parte dos méritos à Julia Garner, que interpreta a personagem Ruth. Em 2019, a atriz já foi reconhecida pelo seu talento na atuação da série com um Emmy.

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Os primeiros episódios da última temporada de Ozark traçaram muito bem os rumos para um final que deve seguir o ritmo das cenas finais. É inevitável que mais personagens acabem sendo mortos e que o fechamento não seja dramático.

Ainda assim, mesmo com muitas tragédias já anunciadas, a trama mostra a cada temporada que não é preciso de grandes cenas de ação para representar o caos, mas sim entregar o descontrole com um bom roteiro, sintonia entre elenco e naturalidade das ações.

A primeira parte da quarta temporada de Ozark já está disponível na Netflix.