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Boston Dynamics e o futuro distópico das máquinas na cultura pop

Por| 26 de Fevereiro de 2016 às 15h00

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Boston Dynamics e o futuro distópico das máquinas na cultura pop
Boston Dynamics e o futuro distópico das máquinas na cultura pop

A cultura pop é repleta de histórias que levam o Planeta Terra a um futuro distópico dominado pelos robôs. Matrix, Exterminador do Futuro e X-Men: Dias de um Futuro Esquecido colocam as máquinas como os grandes vilões da trama. Após o recente vídeo da Boston Dynamics "maltratando" os Atlas, montagens relacionando a empresa à Skynet começaram a aparecer pela Internet.

Pensar em tramas relacionadas aos robôs e não se lembrar de Isaac Asimov é praticamente impossível. O escritor foi o criador de várias obras centradas na relação com as máquinas, entre elas o famoso Eu, Rôbo. No mesmo livro, ele introduziu as Três Leis da Robótica, que se estabeleceriam como elemento-chave para seus enredos e de outros artistas. Elas são:

  1. Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal;
  2. Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a primeira lei;
  3. Um robô deve proteger a sua existência desde que não entre em conflito com as leis anteriores.

Asimov ainda criou a Lei Zero, que estaria acima de todas as outras. Nela, o robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal. Segundo tais conceitos, as máquinas da Boston Dynamics são inofensivas. Entretanto, imaginemos que a diretriz mude por causa do dano relacionado aos golpes que recebem ou pela vontade de um próprio humano, isso seria um passo em direção à Skynet. Mas não nego que torci para o robô dar um soco cruzado na cara do funcionário com o taco.

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Vilões memoráveis da cultura pop são máquinas que fugiram do controle dos homens. As Sentinelas criadas por Bolivar Trask nas histórias dos X-Men são a arma perfeita para destruir os homo superior. A própria Sala de Perigo da equipe de mutantes ganha forma humanoide e se coloca contra o seu criador em Astonishing X-Men, história de Joss Whedon, que depois dirigiria James Spader como Ultron, uma inteligência artificial praticamente indestrutível em Vingadores 2.

T-1000 é uma das máquinas mais incríveis do cinema. Além de ter uma tecnologia que ainda não tinha sido vista nos cinemas, em 1997 no Exterminador do Futuro 2, o androide era capaz de se transformar em qualquer pessoa com a polimorfia do seu corpo líquido. O Agente Smith de Matrix era um programa que tornou-se mais do que suas diretrizes no decorrer da trilogia. Recentemente, Alicia Vikander interpretou Ava em Ex Machina, uma inteligência artificial que o gênio Nathan (Oscar Isaac) quer fazer experimentos para saber se é perfeita.

Mas não é só de máquinas malígnas que vive a cultua pop. Star Wars sempre apresentou drois carismáticos, seja o clássico R2D2 ou o inovador BB8. Wall-E e Eva são o sopro de esperança na animação da Pixar. O nada correto, porém divertido Bender é um dos grandes responsáveis por Futurama ser um sucesso. Sonny, do longa Eu, Robô é um dos mais inteligentes entre eles, mesmo que tenha padrões de pensamento bastante confusos.

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Futuros distópicos dominados por máquinas sempre farão parte da cultura pop e é bastante fácil associar isso ao projeto da Boston Dynamics, afinal os robôs são assustadoramente funcionais até mesmo com os golpes inesperados dos funcionários. Algum dia elas desobedecerão as diretrizes? Esperamos que não! Mas se algum aparelho seu começar a mostrar vontade própria, como um corretor que manda palavras diferentes das desejáveis, tome cuidado. Skynet, Sentinelas ou um Agente podem estar começando uma revolução.... ou o mecanismo esteja apenas com algum defeito.