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Um quinto das empresas brasileiras admite ter equipes 100% orientadas por dados

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Reprodução/Stephen Dawson/Unsplash
Reprodução/Stephen Dawson/Unsplash

O mundo corporativo tem adotado cada vez mais o conceito data driven, isto é, decisões orientadas por análises de dados. Isso inclui o Brasil, onde vemos muitas empresas indo por essa linha. Mas ainda vai levar um tempo para pegar por completo. Segundo um estudo da YouGov a pedido da Tableau, empresa de inteligência de dados da Salesforce, só 19% dos líderes brasileiros dizem que todos os seus funcionários usam dados nas tomadas de decisão.

A pesquisa Quality Conversations entrevistou 1.977 executivos em cargos de chefia (C-level) de países da Europa, Ásia e Oceania, além do Brasil. O recorte brasileiro do levantamento contou com a participação de 224 executivos do alto escalão. Apesar de ainda não ser uma coisa totalmente assimilada nas equipes, os líderes brasileiros reconhecem bem a importância do data driven. Segundo o estudo:

  • 92% dos executivos do Brasil disseram que dados e números são importantes para conversas sobre negócios de qualidade;
  • 88% dizem que dados ajudam a reduzir incertezas e estabelecer mais confiança nas conversas sobre negócios;
  • 96% disseram que é importante que todos os departamentos de uma organização possa acessar dados que lhes beneficiem nas tomadas de decisões profissionais;
  • 60% responderam que a capacidade de entender insights de dados é importante;
  • 68% disseram que ter a mente aberta e não ter viés cognitivo são habilidades-chave.
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A pandemia de covid tornou a análise de dados uma prioridade nas tomadas de decisão para 79% dos líderes brasileiros entrevistados. Na média global da pesquisa, apenas 55% dos executivos atribuíram a mesma relevância para o papel dos dados. Além disso, 67% dos brasileiros afirmam que seus negócios passaram a usar dados com mais frequência desde que a pandemia começou.

Os resultados percebidos pelo modelo de trabalho home office também foram positivos. Cerca de 64% dos entrevistados brasileiros disseram que as conversas se tornaram melhores e mais eficientes no período. Além disso, 70% também afirmaram que foi mais fácil reunir as pessoas para conversas sobre negócios. Apesar disso, 73% deles sofreram com a falta de momentos de descontração no escritório, como encontros informais, almoços e coffee breaks.