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Startup Ceopag une pagamentos e delivery para ser "iFood do interior"

Por| Editado por Claudio Yuge | 31 de Janeiro de 2022 às 20h30

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Divulgação/Ceopag
Divulgação/Ceopag

O iFood é o líder incontestável do delivery brasileiro, mas a startup Ceopag espera crescer apostando em algo que não existe na rival: um modelo de assinaturas para os lojistas. Além disso, sua solução que une pagamentos e entregas mira na digitalização de pequenos e médios lojistas do interior do país.

A fintech de São José do Rio Preto (SP) criada em 2017 trabalha com uma mensalidade que depende do tamanho da empresa, pois é definida a partir do faturamento mensal do lojista. Os valores variam entre R$ 99 e 199. Já o iFood cobra de 12% a 23% sobre o valor total de cada pedido.

Por outro lado, há muito trabalho a fazer se quiser alcançar a presença do líder de mercado; segundo seu site, o iFood já atende em 5.112 das 5.568 cidades brasileiras e 270 mil restaurantes, enquanto a Ceopag está com 600 franqueados em 210 municípios e 7 mil lojistas de comida, roupas, calçados, brinquedos e cosméticos — atende a 32 segmentos no total.

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Gigantismo do iFood à parte, por enquanto o foco da Ceopag são cidades com até 400 mil habitantes. Algumas das mais expressivas onde atuam são Fernandópolis e Votuporanga (SP), Passo Fundo (RS), Guarapuava (PR) e sua sede em São José do Rio Preto. Mas a empresa também tem filiais em algumas capitais, como São Paulo, Belém e Campo Grande.

O franqueado cuida de toda a operação local, mas as entregas finais aos clientes são operadas e custeadas pelos próprios lojistas. Seu app para clientes chamase Ceofood (Android | iOS), mas a empresa estuda fazer uma mudança de marca para abranger todos os demais segmentos.

Povo do interior é "mais desconfiado"

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Kawel Lotti, fundador do Ceopag, se diz confiante em seu modelo de negócios. "No app do rival, o lojista não tem seus dados dvulgados, mas no nosso colocamos alguns dados como endereço e telefone. Isso porque apostamos em um atendimento mais humanizado, pois brincamos que as pessoas do interior são mais desconfiadas. Então isso faz toda a diferença", comenta o executivo.

A empresa surgiu com investimento inicial de R$ 5 milhões dos seus cinco acionistas. Por enquanto não teve aportes, mas está em processo de avaliação por um grupo ainda não divulgado para manter a confidencialidade do negócio. A fintech movimentou R$ 63 milhões em 2020, R$ 185 milhões em 2021, e a projeção para 2022 é de R$ 450 milhões.