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Pequenas empresas recorrem ao crowdfunding para sobreviver à pandemia

Por| Editado por Claudio Yuge | 13 de Setembro de 2021 às 21h40

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Reprodução/Tumisu/Pixabay
Reprodução/Tumisu/Pixabay

Como a pandemia da covid-19 causou um baque nas finanças de muitas pequenas empresas e profissionais liberais, o crowdfunding tem sido uma alternativa para que esses empreendimentos arrecadem dinheiro para seus projetos. Um dado recente da Comissão de Valores Mobiliários, ligada ao Ministério da Economia, aponta que R$ 84,4 milhões foram captados para empresas em 2020 — um aumento de 43% em relação aos R$ 59 milhões de 2019.

Em plataformas como Catarse, Padrim e Apoia.se, iniciativas que envolvam produção de conteúdo fazem bastante sucesso, como publicação de livros e quadrinhos, produção de podcasts e canais do YouTube, projetos de jornalismo e outros. Mas há também seminários para empreendedores, artesanato, peças originais para carros etc.

Para quem não sabe, o crowdfunding funciona assim: a empresa cadastra seu projeto na plataforma, apresenta informações sobre ele, estabelece o dinheiro que pretende arrecadar e o divide em cotas menores, que podem ser compradas pelos interessados. Normalmente as cotas oferecem algum tipo de recompensa, que fica melhor à medida que o comprador paga mais. Há também os modelos de assinatura, onde apoiadores contribuem mensalmente.

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Alguns dos números que o Catarse divulgou sobre a performance da plataforma no ano passado foram animadores: foram mais de R$ 47,9 milhões transacionados, 68% a mais que o volume de 2019. Em dezembro, os pagamentos para projetos de assinatura chegaram a R$ 986,9 mil, contra R$ 636,2 mil em janeiro de 2020.

A campanha +Livros teve a parceria de 16 marcas e o apoio de 1.100 pessoas. Como resultado, o valor arrecadado de R$ 485.104 contemplou 36 autores (R$ 2.000 para cada), 35 editoras e 35 livrarias (R$ 5.000 para cada). Um deles foi o Guia da Sommelieria de Cervejas, manual complementar na formação técnica dos sommelières de cervejas organizado por Bia Amorim.

A meta da editora Krater era chegar a R$ 55 mil em 42 dias para imprimir 1.000 livros. O objetivo foi superado em apenas um dia e atualmente já quase dobrou a meta. O excedente será usado para produzir um número maior de exemplares. "Queremos fazer parte de uma evolução constante do mercado, contribuindo para que ele tenha a qualidade e o reconhecimento que merece", pontua Diego Masiero, sócio da editora Krater.