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Ex-Facebook e Google, brasileiro Hugo Barra lidera startup de teste de covid
O brasileiro Hugo Barra, que foi executivo do Facebook e Google nos EUA e vice-presidente da Xiaomi, anunciou na quarta-feira (15) que assumiu o cargo de CEO da Detect, startup de biotecnologia que faz testes caseiros de covid-19.
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A empresa lançou nesta semana um teste doméstico de US_jobs(data.conteudo)nbsp;49 (R$ 270). Segundo um post no Linkedin, ele traz resultados de qualidade de PCR em uma hora, é pelo menos 50 vezes mais sensível do que os principais exames rápidos de antígenos (que analisam a proteína do vírus) e é o teste molecular rápido mais acessível disponível nos EUA.
O teste funciona com um swab (um tipo de cotonete) onde a própria pessoa testada recolhe muco nasal, aplica-o em um aparelho e aguarda por cinco minutos o resultado aparecer em um aplicativo para celular. A empresa promete eficácia de 97.3%.
"Nosso teste demonstrou, por análise de bioinformática, reconhecer todas as variantes de preocupação, incluindo Delta e Omicrôn, e pode identificar covid-19 antes que você tenha sintomas", completa o post no Linkedin.
A empresa surgiu em março de 2020. "Nos últimos dois anos, à medida que as nossas vidas foram superadas por esta pandemia, um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade tem sido um enorme vazio de informação — sem saber se tem um vírus que poderia transmitir aos seus entes queridos. Resolver este problema tornou-se a primeira missão do Detect", disse Barra em um post no Facebook.

Barra diz que o segredo da solução está em algoritmos de aprendizado de máquina, que aceleram o processo tradicional de desenvolvimento de testes. Além disso, no futuro espera criar novas versões que detectem qualquer organismo baseado em DNA ou RNA.
A Detect, de acordo com o brasileiro, conseguiu em 18 meses de vida reunir mais de 100 funcionários, levantar US_jobs(data.conteudo)nbsp;110 milhões (R$ 608 milhões) em investimentos, receber autorização da FDA (o órgão de saúde pública dos EUA) em tempo recorde para seu produto e receber um contrato federal de US$ 8 milhões (R$ 44 milhões) do programa RADx, dos Institutos Nacionais da Saúde, onglomerado de centros de pesquisa do país.
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