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Dinheiro, débito, crédito, Pix: quais as vantagens de cada um para os negócios?

Por| Editado por Claudio Yuge | 16 de Setembro de 2021 às 22h30

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Rupixen/Unsplash
Rupixen/Unsplash

Toda empresa precisa adotar algum meio de pagamento para apresentar aos seus clientes. Portanto, refletir sobre as vantagens e desvantagens de cada modelo é importante não só para a saúde financeira do negócio, mas como um diferencial competitivo: quanto mais opções, melhor para o público.

Segundo uma pesquisa da financeira norte-americana Fiserv lançada em julho, que ouviu 1.000 brasileiros de todas as classes sociais, 28% deles elegeram o cartão de crédito e débito como a forma preferida de pagamentos, e 22% o "novato" Pix.

Os demais foram carteiras digitais (11%), por código de barras (9%), dinheiro em espécie (8%), débito automático (6%) e transferência por TED ou DOC (5%). Outras modalidades citadas, com 3% ou menos de preferência, foram assinaturas, QD code e por aproximação de celular. No quesito segurança, o Pix é considerado o mais confiável (66%). Depois vêm o dinheiro em espécie (57%), o código de barras (57%) e o cartão com chip na maquininha (56%).

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Se você é empreendedor, veja abaixo uma lista de prós e contras das principais formas de pagamento do mercado — Pix, cartões de crédito e débito e dinheiro em espécie — para fazer a melhor escolha.

Dinheiro em espécie

Cada vez menos usado, mas ainda firme e forte. As vantagens desta modalidade para o negócio são a ausência de taxas de transação, presentes nas maquininhas de cartões, e ter o valor em mãos no exato momento da compra. Os problemas: pouco seguro para guardar fisicamente (principalmente em grandes quantias), e é suscetível a fraudes com notas falsas. Existem alternativas "meio-termo", como na Zettie, que tem uma máquina de cartões que contabiliza as vendas em espécie.

Cartões de débito e crédito

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São consideradas uma das formas mais seguras, já que a empresa terá a garantia que receberá o valor no momento da aprovação da conta pelo aparelho. A partir daí, se houver inadimplência, será entre o cliente e a bandeira do cartão. Elas também são mais seguras no quesito saúde, em tempos de covid-19: cédulas e moedas tendem a ter mais microorganismos que os cartões, além de não serem laváveis. A desvantagem maior, porém, é a demora do recebimento: no débito, pode levar até dois dias, e no crédito, até 30. Há ainda em muitos casos as taxas: elas podem ser retiradas de cada transação ou ser pago um valor fixo mensal.

Transferência bancária: Pix, DOC e TED

Lançado no ano passado, o Pix rapidamente caiu nas graças do povo, com mais de 313 milhões de chaves criadas até agosto. Seus prós são o recebimento praticamente instantâneo do valor na comparação com o TED ou DOC, que leva cerca de uma hora se for dentro do horário bancário. Já um Pix leva só dez segundos para cair na conta. Como ponto contra para médias e grandes empresas, há bancos que cobram taxas por transação. No Banco do Brasil, por exemplo, o recebimento custa 0,99% do valor, mas limitado a R$ 140.