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Pesquisa sobre pagamentos móveis mostra consumidor animado com eventos

Por| Editado por Claudio Yuge | 06 de Outubro de 2021 às 13h20

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Reprodução/StockSnap (Pixabay)
Reprodução/StockSnap (Pixabay)

Depois de mais de 1,5 ano de pandemia e com o avanço da vacinação, a disposição para sair de casa vem aumentando entre os brasileiros. Um dos reflexos disso é o aumento na compra de ingressos por apps, que atingiu 37% contra 34% há seis meses. Quando considerados os últimos 30 dias, houve um salto de 9 pontos percentuais entre março e agosto de 2021: de 27% para 36%.

Os dados são da pesquisa Pagamentos móveis e comércio móvel no Brasil, conduzida pelo Panorama Mobile Time/Opinion Box, que ouviu 2.100 brasileiros que têm smartphone e acessam a internet entre 4 e 16 de agosto de 2021. O levantamento tem validade estatística, margem de erro de 2,1 pontos percentuais e grau de confiança de 95%.

Os mais ansiosos para voltar a frequentar eventos têm de 16 a 29 anos (41%). Para o público entre 30 a 49 anos, o percentual é de 33%. Aqueles com 50 anos ou mais são os menos interessados (28%) nessas atividades. Homens (40%) estão mais dispostos a fazer esse tipo de programa do que mulheres (31%) e brasileiros das classes C, D e E (37%) têm mais vontade de participar desses encontros que os das classes A e B (31%).

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As reservas de hospedagem também aumentaram, embora mais timidamente. Entre os que afirmam já ter experimentado esse serviço a partir de um app pelo menos uma vez, 48% informam ter feito uma reserva nos últimos 30 dias, um percentual praticamente estável quando considerados os 47% registrados em março. Os jovens de 16 a 29 anos (52%) foram os que mais procuraram o recurso, assim como os indivíduos das classes A e B (53%). O app favorito para as reservas é o Booking.com, apontado por 29% dos usuários.

Paralelamente, a quantidade de brasileiros com smartphone que já solicitaram uma corrida de táxi ou automóvel particular por app se manteve relativamente estável em seis meses (82%). As mulheres (75%) procuram mais o serviço que os homens (73%). E, novamente, os jovens de 16 a 29 anos (76%) representam a maioria dos clientes. A plataforma mais usada é a Uber (72%) e a segunda colocada é a 99 (20%).

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Antes da pandemia, em março de 2020, 72% dos brasileiros com smartphone já haviam pedido uma refeição por app. O volume de usuários do serviço subiu 11 pontos percentuais nesse período e, agora, atinge 83%. Entre março e agosto deste ano, a quantidade de clientes que aponta o iFood como app favorito de delivery de comida subiu de 68% para 72%. O segundo e o terceiro colocados, Uber Eats e WhatsApp, respectivamente, perderam 2 pontos percentuais cada.

Compras em geral

O hábito de usar apps e sites móveis para compras online tem crescido continuamente. Os brasileiros com smartphone que já experimentaram comprar assim são 91%. Entre esses consumidores, 86% fizeram pelo menos uma compra por app ou site móvel nos últimos 30 dias, um aumento de 5 pontos percentuais em relação a abril de 2021.

Para pagar, a opção preferida continua a ser o cartão de crédito, que atingiu 66%. Um dos motivos para isso é a maior oferta dessa opção, proporcionada pelas fintechs. A escolha do sistema de pagamento instantâneo (Pix) passou de 8% para 11%, enquanto o boleto bancário e as carteiras digitais tiveram tendência de queda. Entre os aplicativos mais usados a Shopee subiu 9 pontos percentuais em seis meses e passou de 18% para 27%. O Magazine Luiza também registrou aumento acima da margem de erro: foi de 18% para 22%.

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Roupas (de 42% para 49%) e cosméticos e itens de higiene pessoal (de 29% para 34%) foram as categorias de produtos que tiveram maior aumento nas compras pelo celular em seis meses. A maioria dos consumidores está satisfeita com a experiência do usuário: 91% dão notas 4 ou 5 (em uma escala de 1 a 5) para o serviço. O cashback é a característica mais valorizada pelos clientes (50%) e a entrega no mesmo dia vem em segundo lugar (42%).

Comércio conversacional

O app de mensagem mais popular no país é o WhatsApp, que está instalado em 99% dos smartphones e pode ser encontrado na página inicial de 56% deles. Isso fez o comércio conversacional encontrar muito espaço entre os brasileiros. Nesse segmento, a pesquisa monitorou WhatsApp, Instagram e Messenger.

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Entre os consumidores, 62% já encomendaram produtos e/ou serviços pelo WhatsApp, enquanto o Instagram vem em segundo lugar (44%) e o Messenger em terceiro (34%). A chegada do pagamento por WhatsApp com cartão de crédito para lojistas, que pode ser liberado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) a qualquer momento, pode dar ainda mais impulso ao comércio conversacional e levar parte dos clientes a migrarem dos apps de comércio diretamente para o WhatsApp.

O dia em que será possível sair de casa sem carteira está cada vez mais próximo. No levantamento, a proporção de brasileiros com smartphone que já pagaram por QR Code subiu de 53% para 58% em seis meses, enquanto a proporção de clientes que já pagou por aproximação passou de 34% para 36% no mesmo período. Essas tecnologias são mais populares entre homens, jovens de 16 a 29 anos e consumidores das classes A e B.

No segmento de empréstimos, 26% dos brasileiros com smartphone já contrataram um por um app ou site móvel — há seis meses, esse percentual era de 25%. A contratação de seguros via app ou site móvel também permaneceu praticamente estável em seis meses: caiu de 15% para 14%. As modalidades mais procuradas foram automóvel (25%), vida (17%) e smartphone (10%).