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Cyber Monday 2020 registra crescimento de 41,8% nas vendas

Por| 02 de Dezembro de 2020 às 22h30

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mmi9/Pixabay
mmi9/Pixabay

A exemplo da Black Friday, a edição 2020 da Cyber Monday também apresentou resultados positivos. Segundo levantamento da realizado pela Neotrust/Compre&Confie - empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce -  a data registrou vendas de R$ 702,7 milhões, aumento de 41,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a pesquisa, o crescimento está relacionado, principalmente, à maior quantidade de pedidos realizados: 1,5 milhão de compras foram feitas na última segunda-feira (30), um acréscimo de 37,6% em relação à mesma data de 2019. Ainda segundo o documento, os consumidores tiveram um ticket médio de R$ 462,13 nas compras, variação de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

 “O consumidor está cada vez mais experiente para comprar online e conhece formas de economizar em datas sazonais", destaca André Dias, fundador da Neotrust/Compre&Confie. "Muitos usuários acompanharam os preços de produtos durante toda a Black Friday e conseguiram economizar em promoções adicionais que foram disponibilizadas pelos varejistas durante a Cyber Monday”. 

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Sudeste continua a liderar

Ainda de acordo com o levantamento da Neotrust/Compre&Confie, o Sudeste continua a liderar no volume de compras compras online no país: ao todo, a região registrou R$420,2 milhões em faturamento. Em seguida, estão: Nordeste (R$112,7 milhões), Sul (R$103,9 milhões), Centro-Oeste (R$46,4 milhões) e Norte (R$19,6 milhões). 

A pesquisa aponta ainda que a maior parte das compras foi feita por consumidores entre 36 e 50 anos (34,7% do total de pedidos), seguida pela faixa etária de 26 a 35 anos (32,3%) e por aqueles de até 25 anos (18,7%). Por último, estão os consumidores com 51 anos ou mais (14,4%). A idade média de compradores é de 37 anos. Na divisão por gênero, o público feminino comprou em maior quantidade, totalizando 58% das vendas. Já os homens, representaram 52% da totalidade.

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Entre as categorias mais compradas, estão: Moda e Acessórios, Beleza, Perfumaria e Saúde, Entretenimento, Artigos para Casa e Móveis, Construção e Decoração

Divididas por faturamento, as categorias que mais geraram receita foram: Eletrodomésticos & Ventilação, Entretenimento, Informática & Câmeras, Móveis, Construção & Decoração e Moda & Acessórios.

Inibição de fraudes

Com o aumento significativo das compras online, o prejuízo evitado com fraudes também seguiu o mesmo ritmo e dobrou de um ano para outro. De acordo com a ClearSale, empresa especializada em operações antifraude no e-commerce brasileiro, o prejuízo evitado com fraudes na Cyber Monday foi na ordem de R$ 6,6 milhões, alta de 98% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Black Friday 2020 também registrou crescimento significativo

Os dois dias da Black Friday 2020 (26 e 27 de novembro) fecharam com vendas totais de R$ 4,02 bilhões no e-commerce, informou neste sábado (28) a consultoria Ebit|Nielsen, especializada em análises do mercado varejista. Segundo a companhia, esse número representa um crescimento de 25,1% em relação ao ano passado.

O levantamento aponta que foram mais de seis milhões de pedidos gerados, 15,5% superior a 2019, e um ticket médio de R$ 652, 8,3% maior do que o período anterior. Apenas na sexta-feira, o faturamento ficou em R$ 3,1 bilhões (+24,8%), impulsionado por 4,6 milhões de pedidos (+15,7%) e um ticket médio de R$ 679 (+7,8%) --todas as comparações com o mesmo dia do ano passado.

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A Ebit/Nielsen avaliou que a Black Friday 2020 mostrou um novo comportamento tanto do consumidor, quanto das empresas. Segundo Julia Avila, líder de Ebit|Nielsen, as ações de "esquenta" para a data deste ano ganhou muita relevância. "O e-commerce e as pessoas utilizaram todo o período de novembro para encontrar bons preços e fechar bons negócios", afirmou a executiva. "Isso mostra que um esquenta Black Friday mais forte é uma tendência para os próximos anos", previu.

Para se ter uma força de todo o período, entre 19 a 27 de novembro, o faturamento foi de R$ 6 bilhões, 30,1% a mais que as vendas de 2019, quando o valor registrado foi de R$ 4,6 bilhões. Nesses dias, incluindo o esquenta, foram gerados 10,63 milhões de pedidos, quase 20% superior a 2019.