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Compras globais em redes sociais devem chegar a US$ 1,2 trilhão até 2025

Por| Editado por Claudio Yuge | 21 de Janeiro de 2022 às 13h40

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Envato/monkeybusiness
Envato/monkeybusiness

O comércio global via redes sociais deve triplicar de tamanho até 2025: atualmente avaliado em US$ 492 bilhões, pode chegar a US$ 1,2 trilhão. A estimativa é de um estudo da Accenture, que aponta que o crescimento será impulsionado principalmente pelos usuários da geração Z e por Millenials, que vão responder por 62% dos gastos globais no segmento em 2025.

O social commerce engloba toda a experiência de compras do indivíduo nas redes sociais: da descoberta do produto ao check-out. Entre os ouvidos pela Accenture, cerca de 64% fizeram compras dessa natureza em 2021. Isso representa cerca de 2 bilhões de compradores em todo o mundo.

Para Robin Murdoch, líder global de software & platforms industry na Accenture, os dados demonstram que a pandemia mostrou o quanto as pessoas usam as redes sociais como ponto de entrada para tudo que fazem online. "Elas estão mudando a forma como as pessoas compram e vendem, o que abre oportunidades para plataformas e marcas em termos de experiência do usuário e fluxo de receitas".

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Participaram da online 10.053 usuários de redes sociais no Brasil, na China, nos EUA, na Índia e no Reino Unido. Entre eles, 59% preferem apoiar negócios de pequeno e médio porte do que comprar em grandes sites de e-commerce. Além disso, 63% optam por fazer novas compras com o mesmo vendedor: isso reforça os benefícios do comércio social para a recorrência.

Oliver Wright, diretor e líder da prática global de consumer goods na Accenture, destaca que o comércio social é impulsionado por criatividade e engenhosidade. “Além de empoderar pequenas marcas e indivíduos, faz as grandes empresas repensarem sua relevância."

Criadores, revendedores e marcas terão de levar seus produtos e serviços até o consumidor. Ou seja, precisarão atuar em um ecossistema dinâmico de plataformas, marketplaces, redes sociais e influenciadores. “Será preciso compartilhar dados, insights e capacidades para oferecer os incentivos certos e a melhor experiência ao consumidor."

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Regras do comércio social

Metade dos participantes do estudo está preocupada com a falta de clareza nas regras de proteção e reembolso do comércio social. "Há falta de confiança na autenticidade dos vendedores sociais, assim como descontentamento com as políticas de devoluções, reembolsos e trocas", afirma.

O comércio eletrônico enfrentou dificuldades semelhantes quando surgiu. A confiança, então, é a maior barreira para a adoção do comércio social. "Ela só pode ser conquistada com o tempo, mas os vendedores que se concentrarem nessas áreas terão mais chance de aumentar sua participação no mercado."

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O levantamento mostra que, até 2025, a maior parte das compras globais em redes sociais deve ocorrer nos setores de vestuário (18%), eletrônicos de uso pessoal (13%) e itens de decoração (7%). Itens de beleza e cuidados pessoais devem representar 40% da média de gastos digitais no comércio eletrônico.

Segundo o estudo, consumidores de países em desenvolvimento são mais propensos a usar o comércio social. Na China, por exemplo, 8 em cada 10 usuários de redes sociais usam o comércio social, enquanto no Reino Unido e nos EUA a maioria dos usuários de redes sociais ainda não usou a opção.

Em países como Brasil, China e Índia, os clientes se importam mais com os recursos que os ajudam a descobrir e avaliar compras. Já no Reino Unido e nos EUA, eles estão mais atentos a preços e descontos.

A confiança é um aspecto mais importante para gerações mais velhas, que valorizam recursos de segurança e a familiaridade da marca. Entre os mais jovens, transmissões ao vivo e opiniões de outros compradores são os aspectos mais importantes.