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Amazon Prime Day | Primeiro dia é marcado por protestos de funcionários nos EUA

Por| 16 de Julho de 2019 às 07h38

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Criado como uma maneira de estimular os negócios nos meses de verão, que costumam ser mais fracos em termos de vendas, a Amazon criou o Amazon Day, que chega à sua quinta edição e ganhou um dia extra em 2019. Este ano, porém, além das mais de um milhão de transações que a gigante do varejo promete, está acontecendo uma série de protestos de funcionários nos Estados Unidos.

Por ser uma data midiática, os colaboradores aproveitaram para reclamar das condições de trabalho na empresa, afirmando que elas são bem ruins. Em um armazém em Shakopee, Minnesota, os empregados planejaram uma greve para aumentar a conscientização sobre suas condições. Já um grupo de funcionários de tecnologia em Seattle, chamado de Amazon Employees for Climate Justice, está apoiando a greve.

A greve provavelmente não terá grande impacto nos negócios da Amazon — ela tem mais de 100 armazéns nos Estados Unidos —, mas é mais um exemplo de como os trabalhadores de TI e de níveis mais modesto estão insatisfeitos. Isso também indica que a promessa da Amazon no ano passado de pagar um salário mínimo de US$ 15/hora (R$ 56) não é suficiente para manter sua força de trabalho feliz para sempre.

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"Esses deveriam ser empregos seguros e confiáveis", disse William Stolz, um trabalhador que está em greve no armazém de Shakopee da Amazon, em entrevista ao portal Recode. Stolz, de 24 anos, trabalha na fábrica há dois anos. “É mentalmente e fisicamente muito estressante", disse ele sobre o trabalho.

Em comunicado, a Amazon diz que já atende o que os seus funcionários estão pedindo. "Oferecemos excelentes oportunidades de emprego com bons salários, variando de US$ 16,25 (R$ 60,94) a US$ 20,80 (R$ 78,00) por hora e benefícios que incluem assistência médica, até 20 semanas de licença maternidade, educação remunerada, oportunidades promocionais e muito mais", disse a porta-voz Brenda Alfred

Em Nova York, uma coalizão de grupos de trabalhadores planejou entregar uma petição com 250 mil assinaturas na casa de Jeff Bezos, o fundador da Amazon, pedindo que a empresa cortasse os laços comerciais com a ICE e acabasse com as condições abusivas de trabalho em seus armazéns.

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O Amazon Day também está sendo usado pela gigante de Seattle para alavancar ainda mais o número de assinaturas do Amazon Prime, seu pacote de serviços premium. A empresa diz que possui mais de 100 milhões de assinantes, que pagam US$ 119 (R$ 446,25) por ano. O "Prime" oferece frete gratuito com prazo de dois dias, streaming gratuito de filmes, programas de TV, música e outras vantagens.

Fonte: Fox, Recode