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Roubos de criptomoedas já causaram rombo de quase R$ 10 bilhões só em 2022

Por| Editado por Claudio Yuge | 05 de Outubro de 2022 às 21h40

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Envato/ArtRachen
Envato/ArtRachen

O roubo de criptomoedas já causou um rombo de nada menos do que US$ 1,9 bilhão (cerca de R$ 9,9 bilhões, na cotação atual) somente no primeiro semestre de 2022. Os dados são de um levantamento da empresa de análise de blockchain Chainalysis. Isso ocorre por um crescimento de 60% no número de roubos de criptomoedas em comparação com o mesmo período de 2021.

Com técnicas cada vez mais arrojadas, os ladrões de criptomoedas conseguem roubar uma quantidade maior de ativos em um período de tempo menor. Com isso, de acordo com o relatório, é possível que o roubo de criptomoedas tenha sido impulsionado pela alta nas invasões aos sistemas com protocolos de finanças descentralizadas (DeFi).

R$ 3,2 bilhões em criptomoedas foram roubados de uma vez

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Um dos maiores ataques ocorridos esse ano foi realizado em protocolos DeFi. Em março deste ano, foram roubados US$ 625 milhões (cerca de R$ 3,2 bilhões, na cotação atual) da rede Ronin, do jogo Axie Infinity. Segundo o estudo, essa tecnologia ainda está muito nova, e possui uma série de vulnerabilidades, aumentando o risco de roubo de criptomoedas por ciberataques à rede DeFi.

De acordo com o relatório da Chainalysis, além dos ataques à rede DeFi, existem outros métodos usados para violações e roubos de criptomoedas. Entre elas estão os ataques de phishing, em que são usados links maliciosos enviados por e-mail, SMS ou mensagens de WhatsApp, que podem levar as vítimas a clicarem e perderem os valores em suas carteiras.

Outros golpes usados para roubar criptomoedas

Também são usadas falsas oportunidades de negócios, como o oferecimento de negócios, em um esquema parecido com o golpe da pirâmide do Pix. Nesses golpes, é usada a estratégia do “deposite um valor e ganhe o dobro”. Após depositado, esse valor acaba sendo perdido e nunca é depositado nem o dobro, nem a metade e nem valor nenhum.

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Ataques de malware e de ransomware também são muito usados por ladrões de criptomoedas. O sequestro de informações, inclusive, exige um pagamento que, em geral, é feito por meio de criptomoedas, já que as transferências são mais difíceis de rastrear do que as transações tradicionais, como Pix, Doc e Ted.

Fonte: IDWall