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6 dicas para evitar golpes envolvendo criptomoedas

Por| Editado por Claudio Yuge | 19 de Setembro de 2022 às 21h20

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Envato/ArtRachen
Envato/ArtRachen

2022 definitivamente não é o ano de ouro para as criptomoedas, com baixas históricas e grande desvalorização. Porém, para alguns investidores que gostam de aplicações de alto risco e alto retorno, esta pode ser uma boa oportunidade para comprar esses ativos digitais. No entanto, é necessário tomar certo cuidado para evitar cair em golpes.

Só no primeiro trimestre de 2022, foram registradas 78 grandes ações de crypto-hacking, que geraram um prejuízo de nada menos do que US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 7 bilhões). Estima-se que o aumento deste tipo de crime tenha sido de 136% em relação ao mesmo período do ano passado. Por isso, é importante estar sempre atento antes de investir.

Conhecimento sobre criptomoedas é fundamental para não cair em golpes

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Segundo o diretor da empresa de cibersegurança Cipher para a América Latina, Alexandre Armellini, o mais importante é ter conhecimento pleno sobre o que são criptomoedas, entender o conceito de mineração e sobre a blockchain, o ambiente onde as transações em criptomoedas são registradas em uma cadeia de dispositivos conectados.

O especialista reforça que cibercriminosos usam de diversas ferramentas para conseguir assaltar carteiras digitais, que vão desde a engenharia social até campanhas de phishing bem elaboradas. Outra ameaça está em malwares instalados em redes wifi públicas, como um caso ocorrido na Argentina, em que um malware na rede de uma cafeteria possibilitou um grande roubo de dados.

Dicas para evitar golpes com criptomoedas

“Há riscos importantes nas mídias sociais e softwares de mensagens, com SPAMs ou links maliciosos semelhantes ao phishing que chegam aos feeds, caixas postais e mensagens de Inbox, SMS, Telegram e Whatsapp”, diz Armellini. O executivo também apresenta algumas recomendações para auxiliar a mineração seguro de criptomoedas.

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1- Atenção à escrita: em páginas confiáveis, raramente acontecem erros de ortografia, porém, é menor incomum que isso aconteça em locais inseguros. Portanto, desconfie de páginas que apresentem erros ortográficos ou de sintaxe em um determinado site.

2- Não abra anexos de fontes desconhecidas: é comum que cibercriminosos incluam links inseguros em e-mails, SMS e mensagens de WhastApp, nas chamadas campanhas de phishing. Por isso, é importante evitar abrir qualquer tipo de anexo que não tenha vindo de uma fonte confiável e fidedigna, ou que tenha sido solicitado previamente.

3- Quando a esmola é muita, o santo desconfia: uma forma usada por golpistas para atrair vítimas é oferecer ganhos astronômicos, muito além do que se consegue em investimentos tradicionais. Portanto, descarte investimentos “de ocasião” que exijam pagamento adiantado e fuja de serviços não solicitados.

4- Sempre cheque a assinatura das mensagens: desconfie de mensagens que venham de fontes desconhecidas e que não trazem referências como assinaturas ou contatos do remetente.

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5- Ative a autenticação em dois fatores: a maior parte dos aplicativos de corretoras de criptomoedas oferecem esse recurso, da mesma forma que os apps de bancos. É importante acioná-la e, se possível, permitir o desbloqueio da ferramenta somente mediante biometria.

6- Só baixe aplicativos de lojas oficiais: desconfie de aplicativos que não estejam em lojas oficiais, como a App Store, do iOS, e a Play Store, do Google. Não são todos os apps de sites não oficiais que não são confiáveis, mas é sempre bom não confiar para não correr riscos.