Novo serviço usa criptomoedas para transações de crédito de celular no Brasil

O mercado de criptomoedas tem se tornado cada vez mais estável e importante nos últimos meses e os sistemas de pagamento com uso dessa modalidade têm se multiplicado — o que pode ser uma boa alternativa para os consumidores e para os comerciantes. A empresa internacional de recargas de celular Ding anunciou nesta segunda-feira (10) uma parceria com o mercado de criptomoedas Paxful para introduzir a compra e venda de créditos pré-pagos de celular usando moedas virtuais no Brasil.

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“Estamos trazendo uma grande oportunidade para os proprietários de negócios com um sonho de crescer”, afirma Mark Roden, fundador da Ding. “Desde que começamos, em 2006, nosso objetivo era oferecer um serviço seguro, simples e eficaz. Nossos clientes já enviaram mais de 450 milhões de recargas e estamos fazendo a nossa parte para ajudar a manter as pessoas conectadas."

Para se aproveitar dos novos pagamentos, os usuários precisam configurar uma conta na plataforma DingConnect e adicionar créditos para criar uma oferta de compra no Paxful. Assim que as configurações iniciais forem concluídas, é possível iniciar a compra e venda instantânea de créditos usando moedas como o Ethereum (ETH), Bitcoin (BTC) ou Tether (USDT).

Potencial de crescimento entre imigrantes

Com a criptomoeda como forma de pagamento, comerciantes podem adquirir créditos no atacado para vendê-los posteriormente para comerciantes menores ou para clientes individuais. A Ding vê um grande potencial de crescimento entre as comunidades de imigrantes, não somente pelas soluções que garantem a comunicação fácil com suas famílias, mas também devido à facilidade que usuários finais encontram ao enviar instantaneamente créditos de celular ou dados para seus entes queridos no exterior.

Segundo a Ding GPI (pesquisa publicada pela empresa), 78% dos telefones celulares do Brasil são pré-pagos, sendo utilizados e presentes em todas a classes econômicas. A pesquisa mostra que os usuários de serviços do tipo tendem a ser mais jovens e que, em 2019, havia pelo menos 136,5 milhões de usuários de smartphones no país — número que deve saltar em 10% até 2025, chegando a 157,9 milhões de dispositivos.