Publicidade

Fundo de Bitcoin movimenta US$ 100 mil no Brasil, Reino Unido e Nova Zelândia

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

Compartilhe:
Pexels
Pexels

O lançamento do fundo de índices (Exchange-Traded Fund – ETF) de Bitcoin na bolsa de valores de Nova York na terça-feira (19) atraiu interessados de todo o mundo. No Brasil, no Reino Unido e na Nova Zelândia, os investidores já negociaram mais de US$ 100 mil (quase R$ 569 mil na cotação atual) desde a chegada da opção.

O ETF garante exposição segura e 100% regulada à criptomoeda. Emitido pela ProShares, o ProShares Bitcoin Strategy ETF investe em contratos futuros de Bitcoin negociados na bolsa de derivativos de Chicago (Chicago Mercantile Exchange Group – CME).

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

O fundo busca replicar o desempenho desses contratos sem lidar com riscos de hacks ou perda de acesso às criptomoedas. Como são contratos futuros, os valores do ETF e do Bitcoin podem não ser exatamente os mesmos, mas os retornos tendem a ser muito semelhantes.

Esse tipo de fundo facilita a entrada de fluxo comprador. O reflexo na cotação do Bitcoin foi quase imediato: ela passou dos US$ 66 mil (R$ 373,6 mil) na quarta-feira (20). “A expectativa é que o preço atinja US$ 100 mil", afirma Safiri Felix, diretor de Produtos e Parcerias da Transfero, especialista em soluções financeiras com tecnologia blockchain com sede no Crypto Valley (na Suíça) e no Brasil.

Outros ETFs devem ser lançados

Matt Leibowitz, CEO e fundador da Stake, diz que o lançamento mostra que os criptoativos estão ganhando cada vez mais espaço. “O entusiasmo por investimentos relacionados com Bitcoin tem crescido muito e mostra que os investidores buscam diversificar seus portfólios para estar sempre à frente de novas tecnologias”, avalia.

Os ETFs de criptomoedas tendem a atrair corporações para o investimento nesses ativos, já que a exposição é regulada. “Com isso, aumenta a possibilidade de entrada de muito dinheiro nesse mercado”, comenta Lucas Schoch, CEO e fundador da Bitfy, primeira carteira para custódia própria de criptomoedas do Brasil.

Apesar de o Bitcoin apresentar leve queda de 5% nesta quinta-feira (21) — movimento bastante comum para uma moeda tão volátil —, Schoch diz que a perspectiva dos analistas é de mais valorização até o fim do ano. “Isso pode levar, acredito, à cotação de US$ 100 mil.” Há, ainda, a expectativa de que outros emissores de ETFs façam oferta própria em breve. No Brasil, há fundos de índice de criptomoedas disponíveis na B3 desde abril.

Seu resumo inteligente do mundo tech!Assine a newsletter do Canaltech e receba notícias e reviews sobre tecnologia em primeira mão.
*E-mail
*