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Empresa de blockchain ConsenSys levanta US$ 200 milhões e supera US$ 3,2 bi

Por| Editado por Claudio Yuge | 18 de Novembro de 2021 às 20h20

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Divulgação/WorldSpectrum/Pixabay
Divulgação/WorldSpectrum/Pixabay

A ConsenSys, empresa norte-americana especializada em tecnologia blockchain e fundada por um dos cocriadores da plataforma Ethereum, disse nesta quarta-feira (18) que obteve um aporte de US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão). Com isso, chegou a valer de US$ 3,2 bilhões e adquiriu o status de unicórnio (valor de mercado acima de US$ 1 bilhão).

O aporte contou com a participação de investidores antigos da companhia, como Marshall Wace, Third Point, ParaFi Capital e Think Investments; e novos como Dragonfly, Electric, Spartan, DeFiance, Animoca Brands, Coinbase e HSBC. As especulações sobre a transação ocorriam desde outubro. O financiamento servirá para apoiar a expansão dos seus produtos e adicionar 400 profissionais à equipe.

Em abril, a ConsenSys já havia obtido um aporte de US$ 65 milhões em uma "rodada de formação" com a participação de gigantes dos serviços financeiros, como JP Morgan, Mastercard e UBS, com a intenção de acelerar a convergência de aplicações DeFi e Web3 no Ethereum com a infraestrutura de blockchain corporativa". A Web3 é outra nomeclatura para a Web 3.0, hoje muito usada para operações em blockchain. Já o DeFi é a sigla para aplicativos de finanças descentralizados.

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Fundada em 2014 pelo cofundador da Ethereum Joseph Lubin, a ConsenSys ajuda os desenvolvedores a construir redes e oferece infraestrutura financeira e recursos de web descentralizada a outras empresas. Um de seus produtos mais populares, o MetaMask, tem hoje cerca de 21 milhões de clientes ativos mensais, um aumento de 38x em relação a 2020. Ele interage com mais de 3.700 aplicativos Web3, que por sua vez operam marketplaces de NFTs, jogos, aplicativos DeFi e metaversos.

Em 2018, a empresa demitiu 13% de sua equipe global como parte de uma reestruturação. Com isso, encerrou suas atividades no Brasil na época e todos os 13 funcionários que atuavam no país foram dispensados. O mesmo aconteceu nos demais países latinos onde a empresa atuava.

O Ether, segunda maior criptomoeda depois do Bitcoin, é considerada uma parte fundamental da Web3, já que muitos apps são criados na blockchain da Ethereum. Só neste mês, recebeu uma alta de quase US$ 4.870 (R$ 26,7 mil).

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Fonte: ConsenSysReuters, Blockworks, Criptofácil