Elon Musk diz que Tesla agora aceita Dogecoin e criptomoeda dispara 33%
Por Dácio Castelo Branco | Editado por Claudio Yuge | 15 de Dezembro de 2021 às 14h20
O excêntrico bilionário Elon Musk, CEO da Tesla, anunciou na quarta-feira (14) que a empresa passará a aceitar pagamentos em Dogecoin (DOGE) para a compra de produtos de merchandising da empresa, como camisetas e outros brindes.
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Por hora, não há previsão da criptomoeda ser aceita como meio de pagamento de veículos da Testa. Mesmo assim, com o anúncio, a DOGE disparou 33%, subindo para US$ 0,21 (R$ 1,20, na conversão atual), mostrando a força de Musk para influenciar o mercado de ativos digitais.
É importante afirmar que essa não é a primeira vez que a DOGE tem alta por um comentário de Musk. Em 2020, quando o bilionário, através de seu Twitter, começou a falar publicamente sobre seus investimentos no ativo, a moeda experimentou altas. Além disso, em maio de 2021, em participação no Saturday Night Live, tradicional programa de humor dos EUA, o CEO da Tesla se declarou o Dogefather (algo como pai do Doge ou chefe do Doge, em tradução livre), causando um disparo no valor da moeda.
Tesla e criptomoedas
O uso de DOGE para comprar itens na Tesla não é a primeira interação da empresa com criptoativos. Em fevereiro deste ano, documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) mostraram que a companhia havia comprado US$ 1,5 bilhão (aproximadamente R$ 8,7 bilhões, na conversão atual) em Bitcoin como estratégia de tesouraria. Pouco depois, a fabricante de carros elétricos anunciou que aceitaria pagamentos de seus veículos com o ativo digital.
A novidade, porém, durou pouco, já que em maio, alegando preocupações ambientais por conta do consumo não-renovável de energia, Musk criticou a mineração de Bitcoin e suspendeu os pagamentos em cripto na Tesla.
Essa suspensão, feita próxima do anúncio da primeira leva de restrições da China à mineração de criptoativos, que viria dias depois, culminou em uma mínima no valor da criptomoeda em julho. Desde então, o ativo já se recuperou.
Fonte: InfoMoney