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Dono de carro da Tesla lucra R$ 4,5 mil usando o veículo para minerar Bitcoins

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Janeiro de 2022 às 15h40

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Milan Csizmadia/Unsplash
Milan Csizmadia/Unsplash

Uma das grandes preocupações do processo de minerar criptomoedas em geral é o alto custo energético, o que faz com que tantos consumidores normais quanto empresas do setor de ativos digitais procurem formas mais sustentáveis economicamente e ambientalmente de realizar a ação. E, para um cientista de dados dos EUA, os carros elétricos da Tesla viraram uma opção viável.

Em entrevista ao portal CNBC, o cientista de dados Siraj Raval detalhou como utiliza seu Tesla Model 3, carro lançado em 2018, como fonte de energia para o processo de minerar bitcoin. Segundo o empreendedor, ele está fazendo até US$ 800 (cerca de R$ 4,5 mil, na conversão atual) por mês com esse método.

Raval modificou o computador interno do veículo feito pela empresa de Elon Musk para poder ser ligado e funcionar junto com placas de vídeo ligadas diretamente no motor. Para completar o processo, ele liga seu Apple Mac Mini M1 na mesma fonte, para controlar toda a empreitada.

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Por fim, vem a sacada de mestre: embora a energia dos carros Tesla acabe, já que ficam armazenadas em baterias recarregáveis, quem comprou um dos veículos da empresa nos primeiros anos dela no mercado ganhou recarregamento vitalício gratuito fornecido pela própria companhia. Para Raval, isso significa que ele só está tendo que lidar com os lucros do processo, sem se preocupar com a conta de luz do próximo mês.

O impacto no carro

Embora a mineração de bitcoin no Tesla possa trazer problemas, além do cancelamento da garantia, Raval afirma que o processo, até o momento, está valendo a pena, já que com a alta do mercado nos últimos meses de 2021 ele conseguiu lucrar seu recorde de US$ 800.

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Porém, para outras pessoas, como Chris Allessi, que também participou da matéria na CNBC e fez um processo parecido em 2018 com seu Tesla Model S, a mineração via veículos elétricos não vale a pena, já que faz um grande desgaste em veículos que, normalmente, saem entre US$ 40 mil e US$ 100 mil (R$ 227 mil e R$558 mil)

Porém, mesmo com essas questões, Raval se mantém feliz, minerando por 20 horas diariamente e lucrando entre US$ 400 (cerca de R$ 2,5 mil) e US$ 800 mensalmente.

E, considerando que até o momento não existe nenhum posicionamento oficial da Tesla sobre o uso de seus veículos e da oferta de recarga vitalícia para mineração de criptomoedas, a empreitada seguirá sendo uma solução diferente, mas efetiva, para Raval e outros entrarem no mercado de criptoativos.

Fonte: CNBC