Com nova alta, Bitcoin se torna o ativo com melhor performance de 2021
Por Dácio Castelo Branco | Editado por Claudio Yuge | 05 de Outubro de 2021 às 22h30
O Bitcoin, criptomoeda mais popular do mundo e também a mais valiosa, superou a marca de US$ 50 mil dólares nesta terça-feira (5) pela primeira vez em quatro semanas, somando para sua alta em outubro.
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O Bitcoin ultrapassou novamente na manhã desta terça-feira (5) a marca de US$ 50 mil (cerca de R$ 274 mil na cotação atual). Apenas nas últimas 24 horas, o ativo já registrou alta de 4,5 %.
O Bitcoin não atingia os US$ 50 mil desde o dia 7 de setembro, quando a criptomoeda foi legalizada em El Salvador. Essa ação do país da América Central, por mais que em um primeiro momento tenha gerado um impulso para o valor do ativo digital, acabou no decorrer dos dias gerando antecipação do mercado e ocasionando um movimento de venda das criptomoedas, e a perca de confiança de investidores está explicada.
A alta atual do Bitcoin, porém, reflete a época do ano. Outubro, segundo registros de anos anteriores disponíveis no site CoinMarketCap, costuma ser um período bom para a criptomoeda, onde ela obtêm uma valorização mais substancial. Além disso, a confirmação que os Estados Unidos não irá banir a criptomoeda ajudaram o mercado a recuperar a confiança no ativo, impulsinando a subida em seu valor.
Entusiastas do mercado estimam que a próxima barreira a ser quebrada será a dos US$ 52 mil (cerca de R$ 284 mil, no valor atual do dólar para real). No fechamento desta matéria, na tarde desta terça-feira (5), o Bitcoin estava sendo comercializado por US$ 51,5 mil (aproximadamente R$ 281 mil na cotação atual).
O ativo com melhor desempenho em 2021
Com a alta ocorrida nessa terça, o Bitcoin está sendo considerado o ativo de melhor desempenho em 2021, de acordo com um levantamento realizado pela empresa de investimentos NYDIG.
No levantamento, a NYDIG comparou os ganhos dos principais ativos do mercado financeiro tradicional e do bitcoin acumulados durante 2021, e notou que durante todo o ano, a criptomoeda apresentou um retorno de cerca de 50% para seus investidores.
Com isso, o Bitcoin ganha com folga de ações das bolsas dos EUA e da Europa e também de comoddities. O levantamento da NYDIG, porém, não contou com outras criptomoedas, por considerar somente o Bitcoin como um ativo consolidado no mercado.
O criptoativo ganha com folga de commodities e de ações das bolsas americanas e europeia, por exemplo. Porém, o levantamento deixa outras moedas digitais de fora por considerar somente o Bitcoin como um "ativo consolidado".
Fonte: CoinTelegraph, CoinDesk