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Cansado de ter dois empregos, "pai do Chris" agora tem própria criptomoeda

Por| Editado por Jones Oliveira | 15 de Março de 2021 às 23h40

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Twitter/Terry Crews
Twitter/Terry Crews

Terry Crews está lançando a sua própria criptomoeda. Sim, o ator conhecido por filmes e séries (principalmente, como o econômico Julius de Todo Mundo Odeia o Chris) agora se envereda no mundo das moedas em blockchain.

A de Crews se chama $POWER e foi criada em parceria com a Roll. A empresa é uma startup com o objetivo de permitir artistas a lançarem suas próprias moedas a serem usadas em suas comunidades.

O CEO da Roll, Bradley Miles, explicou a ideia em entrevista ao Tech Crunch. Segundo o veículo, a moeda usa o padrão ERC-20, um token compatível com Ethereum. De forma simples, a criptomoeda seria usada de modo parecido aos pontos de cartão de crédito.

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Ou seja, não é possível trocar um $POWER diretamente por dinheiro, mas por produtos específicos, assim como acontece com pontos de cartões. A diferença aqui é que não há um banco organizando a transação, que é regulada por blockchain.

“Em qualquer lugar, qualquer um, a qualquer momento pode criar seu próprio conteúdo. Nós nos referimos a isso como a personalização em massa do conteúdo. Neste momento, a Roll está oferecendo a mesma experiência para o dinheiro. Qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer momento pode criar seu próprio dinheiro”, explica Miles.

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Atualmente, a plataforma já conta com aproximadamente 300 criadores de conteúdos, dentre eles, Terry Crews. Os $POWER atualmente não podem ser usados para comprar muita coisa. Na verdade, funcionam como uma moeda de troca para que fãs do artista possam entrar em sua página privada no Discord. Somente 100 pessoas têm esse acesso no momento por cerca de 50 $POWER distribuídos pelo próprio criador.

O objetivo de Crews nisso tudo é poder ser uma espécie de mecenas de outros artistas. Ele quer poder emprestar dinheiro usando a plataforma. No fim, também permitir que pessoas possam usar seus $POWER para comprar produtos como ingresso de cinema, assinatura de plataformas de streaming e obras de arte.

A ideia nasceu exatamente de um problema que Crews teve ao tentar comprar um móvel, quando visitou a feira Salone del Mobile, em Milão, há quatro anos. Ele não tinha acesso a dinheiro suficiente para pagar pelo móvel, exatamente por estar fora do seu país. O ator chegou a entrar em contato com seu banco, o qual pediu que um banco local também liberasse o crédito. Foi negado.

“Eu fiquei vendo esses homens e mulheres brancos passando na minha frente na fila, olhando para mim de forma estranha. Fiquei nessa por uns 15 minutos e lentamente me dei conta de que, por eu ser negro, não teria meu dinheiro. Aquele foi o momento em que eu soube que aquilo tinha que mudar para mim’”, Crews contou ao Tech Crunch.

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Com a própria moeda, ele aponta: “Não há um intermediário para nos dizer não”.

Fonte: TechCrunch