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Amazon desmente rumores sobre adesão a pagamentos com Bitcoin

Por| Editado por Claudio Yuge | 27 de Julho de 2021 às 14h30

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Reprodução/Reuters/Brendan McDermid/Files
Reprodução/Reuters/Brendan McDermid/Files
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Uma reportagem do jornal londrino City AM foi desmentida pela Amazon. O conteúdo diz que a empresa pretende passar a aceitar Bitcoin como forma de pagamento até o fim do ano. “A especulação sobre nossos planos para o uso de criptomoedas não procede, embora tenhamos interesse nelas”, diz um porta-voz da companhia. “Estamos concentrados em descobrir o que isso pode representar para os consumidores da Amazon.”

O City AM credita uma fonte interna da companhia na reportagem. E diz que, além do Bitcoin, outras moedas digitais estão nos planos da empresa, como o Ethereum e até uma opção própria. A informação é de que as instruções são de Jeff Bezos, embora ele tenha deixado a função de CEO recentemente.

A incorporação da criptomoeda como meio de pagamento pela Amazon seria significativa, mas ela não seria a primeira empresa a fazê-lo. Em março de 2021, a Tesla começou a aceitar Bitcoins no pagamento de seus veículos nos EUA.

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Dois meses depois, entretanto, suspendeu a decisão — o motivo é a forma como a moeda é minerada e seu consequente impacto no meio ambiente. Essa mesma preocupação deve atingir a Amazon, que anunciou, em 2020, um fundo de US$ 2 bilhões (R$ 10,3 bilhões) destinado ao segmento.

Busca por profissional

As desconfianças começaram a partir de um anúncio de emprego: a Amazon publicou uma vaga na semana passada para líder de produto para moeda digital e blockchain. Na descrição, a empresa informa que busca um profissional para explorar as possibilidades de uso da tecnologia.

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O porta-voz da empresa diz que a Amazon tem interesse na área, mas nenhum plano específico ainda. “Nos inspiramos na inovação trazida pelas criptomoedas e queremos saber como aplicar isso na empresa.”

Todo esse cenário vem mexendo com o preço do Bitcoin — e e outras criptomoedas — desde a semana passada. A Reuters aponta que, após a reportagem do City AM, a valorização foi de até 14,5% — antes da publicação, o preço variava de US$ 29 mil a US$ 32 mil (de R$ 150 mil a R$ 165 mil). Na segunda-feira (26), entretanto, a moeda caiu de mais de US$ 40 mil (R$ 206 mil) a menos de US$ 37 mil (R$ 190 mil).

Nesta terça (27), até o fechamento desta matéria, o Bitcoin vinha operando sendo negociado a US$ 37.742 (cerca de R$ 195.300).