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Acusado de aplicar golpe de R$ 100 milhões em Bitcoin é preso pela PRF no Pará

Por| Editado por Claudio Yuge | 26 de Janeiro de 2022 às 16h20

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Reprodução/Vivaldi
Reprodução/Vivaldi

E os crimes e fraudes com criptomoedas continuam em alta. Um dos casos mais recentes ocorreu no norte do Brasil, com prisão de um homem suspeito de roubar R$ 100 milhões em Bitcoin a partir de um esquema de pirâmide que prometia lucros de 10% aos investidores. O acusado foi detido na noite da última quinta-feira (20), no Estado do Pará.

O golpe do suspeito da prática de estelionato com a imagem do Bitcoin foi aplicado em cerca de 100 pessoas, mas acabou gerando um lucro entre R$ 50 e R$ 100 milhões, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A prisão do homem, que é tido como um dos organizadores desses esquemas, foi realizada como parte da Operação Blockchain Fake, iniciada pelos agentes de segurança em novembro de 2021.

A apreensão ocorreu na última quinta-feira (20), em um ônibus que transitava pela BR 163, próximo de Santarém, no Estado do Pará. Quando o veículo foi parada e a identificação dos passageiros foi solicitada pelos policiais, o suspeito foi descoberto e preso.

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Em nota, a PRF indica que o detido encabeçava um esquema que prometia lucros de 10% ao mês com Bitcoin aos clientes, mas na verdade utilizavam o dinheiro recebido para comprar carros de luxos — fato que acabou despertando a atenção das autoridades, que começaram a investigar o esquema. O mandado de prisão do acusado foi expedido pela Central de Inquéritos de Manaus, do Amazonas, mas ainda não havia sido cumprido.

Na nota, porém, a PRF não identificou o detido e nem a qual das empresas aplicando o golpe no Norte do país ele estava ligado.

Crimes com Bitcoin no Brasil

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O esquema de pirâmide no norte do Brasil não é o único crime recente envolvendo Bitcoin e criptomoedas no Brasil.

Um dos exemplos mais famosos foi o esquema de pirâmide operado por Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o "Faraó dos Bitcoin". O golpe prometia lucros de 10% ao mês nos investimentos em bitcoins durante dois anos, sem poder retirar o aporte antes do fim do prazo.

As denúncias no MPF, porém, afirmam que a G.A.S nem sequer reaplicava o dinheiro em criptomoedas com os lucros, que eram pagos aos clientes através da entrada de capital de outras pessoas atraídas pela proposta de investimento. Glaidson e sua esposa estão presos desde agosto.

Para se proteger dessas fraudes, recomendamos realizar investimentos somente em firmas de renome, e sempre suspeitar em promessas de lucros muito grandes.

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Fonte: PRF