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re:Invent 2020: Arm usará serviços de nuvem da AWS em divisão de semicondutores

Por| 10 de Dezembro de 2020 às 14h25

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re:Invent 2020: Arm usará serviços de nuvem da AWS em divisão de semicondutores
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A Amazon Web Services (AWS) - divisão de serviços de cloud computing da Amazon - anunciou nesta quinta-feira (10) um acordo com Arm, empresa especializada no design de semicondutores e desenvolvimento e licenciamento de propriedade intelectual em silício. Esta última passará a usar as soluções de nuvem da AWS para o trabalho computacional intensivo de verificação de design de semicondutores.

O uso dos serviços de nuvem da AWS inclui a maioria de suas cargas de trabalho dedicadas à automação de design eletrônico (EDA, na sigla em inglês). A companhia está migrando workloads de EDA para a AWS e usando instâncias baseadas em processadores Graviton2 (alimentadas por núcleos Arm Neoverse). Isso abre caminho para a transformação do setor, que tradicionalmente usa datacenters on-premises.

O objetivo da parceria é realizar a verificação com mais eficiência. Para isso, a Arm usará a nuvem para executar simulações de cenários de computação reais, aproveitando o armazenamento praticamente ilimitado e a infraestrutura de computação de alto desempenho da AWS. A ideia é dimensionar o número de simulações que podem ser executadas paralelamente.

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“Por meio de nossa colaboração com a AWS, nos concentramos em melhorar a eficiência e maximizar o rendimento para devolver um tempo precioso que nossos engenheiros usarão para se concentrar em inovação”, explica Rene Haas, Presidente de IPG da Arm. “Estamos otimizando fluxos de trabalho, reduzindo custos e acelerando cronogramas de projetos para oferecer resultados de impacto para nossos clientes com mais rapidez e economia do que antes”.

Do datacenter para nuvem

Os dispositivos semicondutores altamente especializados impulsionam os recursos crescentes de diversos equipamentos, desde smartphones até infraestrutura de data center, equipamentos médicos e veículos autônomos. Cada chip pode conter bilhões de transistores projetados até o nível nanométrico de um dígito (aproximadamente 100.000 vezes menor que a espessura de um fio de cabelo humano) para conseguir um desempenho máximo em um espaço mínimo.

A EDA é uma das tecnologias-chave que tornam essa engenharia viável, mas possui fluxos de trabalho complexos, que incluem design de front-end, simulação e verificação, bem como cargas de trabalho de back-end cada vez maiores, com análise de tempo e potência, verificações de regras de design e outros aplicativos de preparação do chip para produção. Esses fluxos de trabalho altamente iterativos tradicionalmente levam muitos meses ou até anos para gerar um novo dispositivo, como um sistema em um chip, e envolvem grande poder computacional.

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Empresas de semicondutores que executam essas cargas de trabalho on-premises devem manter um equilíbrio constante de custos, cronogramas e recursos do data center para desenvolver vários projetos ao mesmo tempo. Como resultado, podem enfrentar a redução de capacidade, o que diminui o progresso, ou arcar com as despesas da capacidade de computação ociosa.

Em comunicado, a Arm afirma que, desde o início de sua migração para a nuvem, ela identificou uma melhoria de seis vezes no tempo de desempenho para fluxos de trabalho EDA. Além disso, ao executar a telemetria (coleta e integração de dados de fontes remotas), a companhia vem usando a solução de análise na AWS. Com isso, consegue gerar insights de engenharia, negócios e operações mais potentes, o que ajuda a aumentar a eficiência do fluxo de trabalho e otimizar custos e recursos em toda a empresa.

Ao migrar seus workloads de EDA para a nuvem da AWS, a Arm supera as restrições de fluxos de trabalho gerenciados de forma tradicional e ganha elasticidade por meio de poder computacional altamente escalável, ganhando capacidade de executar simulações em paralelo, simplificar a telemetria e a análise, reduzir tempo de iteração para projetos de semicondutores e adicionar ciclos de testes sem afetar os cronogramas de entrega.

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Por fim, a Arm planeja reduzir sua pegada de datacenters globais em pelo menos 45% e computação on-premises em 80% ao concluir sua migração para a AWS.

Menos custos e cronogramas acelerado

Para otimizar seus custo e acelerar cronogramas, a Arm também fará uso do Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2), melhorando fluxos de trabalho de EDA em uma ampla variedade de tipos especializados de instâncias do serviço. Outra solução da AWS a ser adota é o Compute Optimizer, um serviço que aproveita do machine learning para recomendar os tipos ideais de instâncias Amazon EC2 para cargas de trabalho específicas, ajudando a otimizar seus fluxos de trabalho.

Além dos benefícios de custo, a Arm afirma que o uso dos processadores AWS Graviton2 incrementarão o rendimento de suas cargas de trabalho de engenharia, tendo rendimento mais consistente por dólar gasto em mais de 40%. Isso em comparação com as instâncias M5 baseadas no processador x86 da geração anterior.

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A Arm usa também serviços de uma parceira da AWS, a Databricks, para desenvolver e executar aplicativos de machine learning na nuvem. Por meio da solução, executada no Amazon EC2, a Arm pode processar dados de cada etapa de seus fluxos de trabalho de engenharia para gerar insights implementáveis para grupos de hardware e software da empresa e assim obter melhorias mensuráveis na eficiência.

“Estamos animados por colaborar com a Arm para impulsionar seus workloads que são rodados em nossos processadores Graviton2 de alto desempenho baseados na própria Arm”, declara Peter DeSantis, Vice-Presidente Sênior de Infraestrutura Global e Suporte ao Cliente da AWS. “Os processadores Graviton2 podem fornecer até 40% de vantagem de desempenho de preço em relação às instâncias baseadas em x86 da geração atual”.