Atletas olímpicos ganham camisinhas, mas distanciamento social continua; entenda
Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | 30 de Julho de 2021 às 13h50
Os organizadores das Olimpíadas costumam distribuir preservativos aos atletas, como forma de conscientizar a respeito da prática sexual com segurança. Na Olimpíada de Tóquio, essa tradição se manteve, mas com algumas modificações, considerando a imposição rigorosa de distanciamento social.
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Os organizadores de Tóquio planejaram distribuir cerca de 150 mil preservativos aos atletas, que por sua vez estavam sendo instruídos a manter distanciamento por conta da pandemia. Com isso em mente, a distribuição de preservativos acontece quando os atletas deixam o país.
Vale lembrar que os atletas que não seguirem as regras de distanciamento social podem ser desqualificados, deportados e até sofrer multas. "A distribuição de preservativos não é para uso na vila olímpica, mas para que os atletas as levem de volta a seus países de origem para aumentar a conscientização sobre o HIV", anunciaram os organizadores.
A tradição de distribuir preservativos remonta as Olimpíadas de 1988 em Seul, na Coreia do Sul, no auge do medo do HIV. Naquele ano, o número de preservativos distribuídos foi de 8.500.
De qualquer forma, os torcedores estão proibidos de entrar nos estádios e arenas de Tóquio depois que o governo japonês anunciou estado de emergência COVID-19 por causa do aumento de novas infecções e da variante delta altamente contagiosa. Apenas poucos convidados são liberados para assistir aos eventos esportivos.