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O papel do compliance no combate a crimes financeiros

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Pexels/Mikhail Nilov
Pexels/Mikhail Nilov

Ao construir uma empresa, todo empreendedor sabe — ou deveria saber — da importância de se proteger contra crimes financeiros. As empresas precisam buscar formas de se prevenir contra esse tipo de situação, como também preservar a própria imagem da organização.

Não é à toa que quase metade das empresas brasileiras afirmam terem sofrido com algum tipo de crime econômico nos últimos dois anos, segundo a pesquisa Global Economic Crime and Fraud Survey da PwC, uma das maiores multinacionais de consultoria e auditoria do mundo. E se não bastasse isso, 7% delas afirmaram terem sofrido danos financeiros acima de US$ 50 milhões — o equivalente a R$ 243 milhões na cotação atual.

Diante deste cenário, se torna indiscutível a necessidade de empreendedores e CEOs de grandes empresas se informarem sobre as diversas formas de crimes financeiros que podem acometer a organização e, claro, investir em ferramentas capazes de combatê-los no dia a dia corporativo.

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Para ficar mais fácil de entender, trago aqui dois exemplos clássicos de casos de crimes dentro do ambiente corporativo. O primeiro deles é a corrupção, que é popularmente conhecida graças à grande cobertura da mídia e também porque ela tem o potencial de arruinar negócios, caso não seja identificada em tempo hábil.

Basicamente ela ocorre quando um funcionário tenta obter ganhos pessoais por meio da realização de práticas ilícitas dentro da empresa. Em alguns casos, inclusive, criminosos tentam impedir o rastreamento desse dinheiro ao colocá-lo em contas no exterior. Hoje, cerca de 26% das organizações disseram que sofreram de alguma forma com esse tipo de crime, segundo a pesquisa da PWC.

O segundo deles são os casos de Phishing, também conhecidos como uso de e-mails falsos, SMS e links que incentivam o compartilhamento de informações pessoais com fontes inadequadas e sem a devida autorização dos titulares dos dados.
Em outras palavras, é importante que as empresas reforcem a atenção no que diz respeito ao gerenciamento de dados e informações delicadas. Diante disto, alguns podem se questionar: por onde começar a proteger as informações sigilosas dos meus clientes?

Invista em uma área de compliance que cuide somente dessa questão. Por meio dela, é possível estabelecer políticas internas capazes de monitorar o andamento das atividades internas e evitar práticas ilícitas.

Após isso, incentive a criação de um código de ética e conduta e invista no treinamento interno dos colaboradores, a fim de garantir que todos estejam cientes das políticas de segurança do setor. E, caso seja possível, procure por plataformas que sejam capazes de ajudar na prevenção de fraudes.

Atualmente, o mercado oferece uma série de ferramentas que ajudam a fazer uma completa mitigação de riscos a fim de evitar problemas para a organização. Sabemos que lidar com crimes financeiros não é algo fácil, porém aqueles que procuram se informar sobre as diversas alternativas presentes no mercado estarão se protegendo contra eventuais prejuízos.

Pense nisso!

*Eduardo Tardelli é CEO da upLexis, empresa de tecnologia que desenvolve soluções para busca e estruturação de informações extraídas de grandes volumes de dados (Big Data) da internet e outras bases de conhecimento.