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Digitalização impulsiona a transformação do mercado financeiro brasileiro

Por| 08 de Agosto de 2023 às 16h00

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Pexels/energepic.com
Pexels/energepic.com

A digitalização do consumidor tem desempenhado um papel crucial no mercado financeiro brasileiro, trazendo benefícios que impactam positivamente a vida de milhões de pessoas e empresas. Esse efeito positivo é resultado direto da própria natureza do processo de digitalização, que tem proporcionado uma série de inovações, aumentando exponencialmente o conhecimento das empresas sobre seus clientes e a intensidade do relacionamento com eles. Neste artigo, gostaria de ressaltar três aspectos que ainda possuem um grande espaço de transformação.

O primeiro aspecto é o grande movimento de inclusão financeira impulsionado pela chegada de novos players e carteiras digitais, além do desenvolvimento de novos modelos de concessão e manutenção de crédito. Essa transformação tem sido fundamental para os estabelecimentos comerciais, que passaram a aceitar meios de pagamento eletrônicos, aprimorando a gestão do fluxo de caixa e impulsionando as vendas. Dados da Abecs mostram que os pagamentos com cartões movimentaram, só no ano passado, mais de R$ 3 trilhões, um aumento superior a 26% em relação a 2021. A Visa, como um dos protagonistas nesse movimento de inclusão financeira, tem trabalhado para impulsionar o crescimento na emissão de credenciais de crédito, pré-pago e débito, no desenvolvimento de programas de educação financeira e em soluções como a de Aquisição Digital, que auxiliam bancos e fintechs a aprimorarem seus modelos de concessão de crédito online.

O segundo aspecto é o aumento da segurança e garantia de privacidade dos consumidores. O mercado de pagamentos desenvolveu ferramentas importantes que cresceram muito nos últimos anos. A tokenização, por exemplo, substitui informações sensíveis por tokens únicos, proporcionando maior segurança nas transações. Essa solução tem sido amplamente adotada, desde a tokenização de compras online até a possibilidade de tokenizar a biometria de um cliente, garantindo a privacidade dos dados ao longo da cadeia de valor e proporcionando uma experiência mais simples e rápida para o usuário. Como prova do poder dessa ferramenta e do seu uso exponencial, a Visa emitiu no ano passado mais tokens do que credenciais. Já são mais de 5 bilhões de tokens emitidos por meio da tecnologia Visa Token Service (VTS), desde a sua criação, em 2014. Para atingir número semelhante, os cartões levaram décadas.

O piloto do Real Digital é um marco no uso de soluções de tokenização e blockchain aplicadas ao mercado financeiro, permitindo a posse de recursos sem vínculo com uma instituição financeira e a programação de transações sem a necessidade de um banco. Com o uso do blockchain, é possível adicionar mais informações à transação, definir o que será compartilhado e pode garantir a privacidade nesse sistema totalmente programável. Esse recurso também cria um registro permanente das alterações que vierem a ser feitas nessas informações, aumentando a segurança e dando visibilidade aos observadores.

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A Visa tem trabalhado há anos no desenvolvimento dessas soluções e participou ativamente do desafio Lift do Real Digital, criando uma plataforma financeira programável para agricultores pequenos e médios, facilitando o acesso ao mercado de capitais, a interoperabilidade e o uso de cartões de crédito internacionais. Recentemente, a Visa foi selecionada para participar do piloto do Real Digital em parceria com instituições financeiras, com o objetivo de ajudar o Banco Central no desenvolvimento de soluções que tragam mais simplicidade, segurança e benefícios para todo o país.

Por fim, acredito que um dos maiores benefícios da digitalização é o aumento da disponibilidade de dados sobre o perfil, necessidades e preferências do consumidor. Em 2021, o investimento global em dados e análises chegou a US$ 215 bilhões, o que resultou em uma maior customização de ofertas e serviços. A proliferação de modelos de inteligência artificial e o uso de dados estruturados e não estruturados têm permitido a construção de ofertas individuais, personalizadas para cada cliente, facilitando ainda mais a experiência do consumidor e atendendo às suas necessidades de forma mais abrangente.

Essa nova era de abundância de dados é especialmente rica no Brasil, graças ao surgimento e crescimento do Open Finance, um caso de excelência mundial no compartilhamento de dados. A velocidade de adoção do Open Finance no Brasil já superou o programa da Inglaterra, que anteriormente era referência. Isso demonstra claramente a oportunidade que todas as empresas têm em utilizar de forma mais eficiente os dados para oferecer produtos e serviços que atendam as necessidades de seus. Para os clientes, também fica cada vez mais nítida a relevância de suas informações para as empresas, o que aumenta a conscientização e, consequentemente, a demanda por serviços que atendam integralmente às suas necessidades.

Em resumo, a digitalização tem sido um catalisador da transformação do mercado financeiro brasileiro, trazendo benefícios significativos para consumidores e empresas. A Visa, como destaque nesse cenário, continua comprometida em impulsionar essa transformação, buscando promover inclusão financeira, segurança, privacidade e personalização de serviços. A intensificação da relação com o cliente, impulsionada pelo relacionamento digital, está redefinindo o setor, proporcionando um atendimento mais pessoal e individualizado, reconhecendo cada pessoa como um indivíduo único e singular.

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Fernando Amaral é vice-presidente de Soluções e Inovação da Visa do Brasil.

Fonte: Com informações de Panorama e Business Wire