As definições de Gamer foram atualizadas

Desde 2008, dia 29 de agosto passou a ser conhecido como o Dia Internacional do Gamer. Nesta data todos que amam o universo gamer, compartilham histórias e memórias do porquê isso é tão importante para eles, e enxergam neste universo uma parte essencial de suas vidas.

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Contudo, é provável que muito mais pessoas tenham motivos de sobra para celebrar o Dia do Gamer, e talvez só não saibam disso. Assim como ser geek, por muito tempo ser gamer era quase um xingamento, motivo de zoeira, e essa lembrança dos tempos de colégio ficou marcada.

Será que sou gamer?

No começo dessa indústria, a dificuldade de acesso era uma das maiores barreiras para ser um gamer. Poucas pessoas tinham condições de ter um console ou PC gamer. Já hoje, praticamente todos temos pelo menos uma plataforma gamer em nossos smartphones.

Outro ponto que muitas vezes dificulta nos reconhecermos como jogadores é o estigma da falta de tempo disponível em nossas rotinas para jogar. Até hoje, muitos acham que ser gamer é varar a madrugada jogando.

Isto também não é mais uma verdade. É evidente que ainda existem jogos gigantescos, como Baldur’s Gate 3, mas eles demoram muitos anos para serem produzidos, e são a minoria dos títulos lançados anualmente em termos de volume.

Dificilmente uma grande desenvolvedora lançará mais de um título desses por ano. Por essa razão, jogos casuais representam um dos segmentos que mais vem ganhando força nessa indústria. Cada vez mais, buscamos nos divertir em sessões rápidas, que podemos encaixar no horário do almoço, na pausa para o café, ou naquela meia-hora antes de dormir.

Jogos de quebra-cabeças, como Candy Crush, simuladores como Animal Crossing, ou mesmo os do estilo Battle Royale, em que cada partida dura até 20 minutos, estão sempre entre os mais jogados.

Somos todos um pouco gamer, só não usamos o nome

Talvez o fator que mais dificulta o reconhecimento como um gamer seja a noção de que “isso é coisa de criança”. Segundo a Pesquisa Games Brasil (PGB) 2023, apenas 10% dos gamers brasileiros tem até 20 anos. Para se ter uma noção, mais de 25% dos gamers estão acima dos 40 anos, entre homens e mulheres.

A indústria dos jogos foi uma das que mais cresceu nos últimos anos. Guardadas as devidas proporções, ela também foi menos prejudicada pelos efeitos desastrosos da pandemia. Muito disso se deve, claro, pelas mudanças impostas pelo isolamento, alterando a forma de consumir entretenimento.

Por quase três anos, passamos a maior parte do tempo em casa, com pouco ou nenhum contato com pessoas. Por si só, isto justifica o aumento no consumo jogos eletrônicos, até para se desligar um pouco da realidade trágica que estávamos passando e nos conectarmos online com amigos.

No entanto, este movimento já vinha acontecendo. Em 2016, muito antes da pandemia, 75% dos entrevistados já se identificavam como gamers. Mesmo com esta estatística variando pouco desde então, a indústria de games está avaliada em US$ 257 bilhões em 2023, com projeção de crescer mais US$ 20 bilhões em 2024.

Sendo assim, faz sentido assumir que a comunidade gamer também está crescendo. Só não estamos acostumados a entender que ser gamer é legal, está tudo bem, e que todos podemos celebrar juntos dia 29. Animando essa celebração, a Intel reforça sua missão de levar tecnologia para todos com a 5ª edição do Intel Gamer Days, ainda mais agora que sabemos que somos todos um pouco gamer.

O festival acontecerá entre os dias 21 e 31 de agosto, contando com ativações online, lives com nomes importantes do cenário brasileiro de games, e ofertas exclusivas em gamerdays.intel.com.br. Além disso, Adrenaline volta com sua tradicional live montando um PC do zero, deixando que claro que é fácil passar de nível nesse universo gamer.

Para superar os anos anteriores, a edição de 2023 ainda trará a Blue Friday, no dia 25, com oportunidades especiais para gamers de todas as idades, perfis e tribos celebrarem o dia 29 com estilo.