Conheça O Convento, novo filme de possessão que chega aos cinemas
Por Diandra Guedes | Editado por Jones Oliveira | 25 de Julho de 2023 às 14h05
Apesar de julho ser lembrado pelo lançamento do live action da Barbie e do drama Oppenheimer, os fãs de terror também têm motivos para comemorar. Estreia no dia 27 o assustador O Convento, um filme que traz uma história de possessão demoníaca dentro de um convento da Escócia e mistura bem essa questão dos espíritos malignos com a figura sacra da igreja.
O longa dirigido por Christopher Smith (O Ritual: Presença Maligna) acompanha Grace (Jena Malone, de Jogos Vorazes), uma jovem triste e com poucos amigos que é chamada até o convento onde o seu irmão comenteu suicídio. Chegando lá, ela começa a desconfiar do relato oficial da Igreja e passa a investigar melhor o ocorrido, se pautando nos objetos pessoais que ele deixou no local.
Acontece que tal investigação não agrada nem as freiras e nem ao Padre Miguel (Steffan Cennydd) e Grace logo se vê envolvida em uma teia de segredos, sacrilégios e sacrifícios muito mais macabros do que poderia imaginar. E é a partir daí que o horror começa de verdade.
O Convento ainda traz Danny Huston (Yellowstone) como o Padre Romero, outro religioso que cruza o caminho da protagonista. Sobre o personagem ele conta que sempre quis interpretar um papel como esse.
“Eu sempre quis interpretar um padre e, conforme li o roteiro, vi aí a possibilidade. Para mim, o filme é uma combinação de Narciso Negro, O Bebê de Rosemary e O Exorcista. As filmagens foram na Ilha de Skye, na Escócia. Parece mesmo um lugar tocado por Deus. A gente tem uma ideia de como era o mundo antes do domínio humano. É muito bonito, e distante de qualquer cidade”
Ainda falando sobre os cenários, O Convento realmente escolheu locações que remetessem a locais longínquos e isolados, o que ajudou a dar ao longa um ar mais sombrio e mórbido.
O que esperar de O Convento?
Quem for assistir a O Convento irá encontrar uma trama que mescla rituais clássicos da Igreja Católica com o ateísmo da personagem central. O diretor Christopher Smith contou que queria construir uma protagonista moderna que, de certa forma, fosse levada a um período sombrio da História, quase uma Idade Média.
Ele ainda disse que elaborou o filme pensando que os fantasmas são como demônios que escondemos de nós mesmos e que, em algum momento, eles vêm nos perseguir e atormentar nossos pensamentos.
Vale falar que se o filme tiver o mesmo êxito de Triângulo do Medo — 80% de aprovação dos especialistas no Rotten Tomatoes —, do mesmo diretor, provavelmente irá agradar o público e os fãs de terror com possessão. O estilo é um subgênero do terror bastante popular e que atiça o imaginário do público com a ideia de que estamos sempre à mercê dessas forças sobrenaturais. Além disso, a figura da Igreja como um elemento opressor é outro ponto de destaque, já que histórias do tipo subvertem a ideia do sagrado como algo bom e protetor.