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Air | O que é verdade e o que é mentira no filme sobre da Nike?

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Reprodução/IMDB/Amazon Studios
Reprodução/IMDB/Amazon Studios

Air: A História por Trás do Logo é um filme que conta a forma como a marca de tênis Air Jordan foi criada. Toda a trama gira em torno de Sonny Vaccaro, lendário empresário do ramo esportivo que tratou de convencer Michael Jordan a assinar um contrato com a Nike, aquele que viria ser o maior de todos os tempos entre uma fabricante e um esportista.

Os acontecimentos retratados em Air foram inspirados em fatos reais, mas com uma dose de dramatização, afinal estamos falando de um filme e não de um documentário. O diretor Ben Affleck (Liga da Justiça), que também atuou na película, fez profundas pesquisas juntamente com o time de roteiristas, além de ter contado com o aval do próprio Michael Jordan para a trama.

Pensando nisso, o Canaltech foi procurar o que é verdadeiro e o que é falso em Air: A História por Trás do Logo. Será que o filme passa mesmo a realidade do que foi negociação entre Nike e o lendário jogador do Chicago Bulls?

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Cuidado! A lista abaixo pode conter spoilers!

A Nike vivia péssima fase em sua divisão de basquete?

Sim. Em 1984, ano em que o contrato entre Nike e Michael Jordan foi assinado, a fabricante era muito mais conhecida por seus tênis de corrida e não por "vestir" atletas de basquete — embora tivesse alguns em sua lista. Na trama, vimos que nomes famosos como Charles Barkley e John Stockton chegaram a ser cogitados como patrocinados pela Nike, já que nomes que, em tese, eram melhores, já estavam com a Adidas e a Converse.

Sonny Vaccaro (Matt Damon), porém, achou mais vantajoso arriscar todo o orçamento extra da divisão em um único nome do que diluir em outras promessas da NBA.

Sonny Vaccaro foi atrás da família Jordan na Carolina do Norte?

Não. Durante a trama, Vaccaro vai à Carolina do Norte para convencer a família Jordan — mais especificamente a mãe de Michael, Deloris Jordan (Viola Davis) — para que seu filho, ao menos, considerasse uma conversa com a Nike, já previamente descartada, pois Michael queria a Adidas.

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Entretanto, a história real foi que o empresário de Michael, David Falk (Chris Messina), sugeriu à família que fizesse uma reunião com a empresa em sua sede, em Oregon. Na trama, Falk foi, inicialmente, um empecilho para que Vaccaro avançasse nas negociações. Quando soube que o executivo da Nike foi mesmo atrás da família, vimos uma das cenas mais engraçadas do filme.

A mãe de Michael Jordan foi crucial para o surgimento da Air Jordan?

Sim, e muito! Deloris Jordan era quem ditava as regras na família e gerenciou a carreira de Michael Jordan no início, sempre sendo importante em várias decisões do craque. Em Air, isso fica evidenciado e foi muito bem retratado por Ben Affleck e, claro, Viola Davis.

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Michael Jordan, aliás, não atrasou em nada a produção do filme, mas fez algumas exigências. A principal foi de mostrar como sua mãe foi importante para o negócio Air Jordan e que a atriz que a interpretasse fosse Viola Davis.

O salário inicial de Michael Jordan com a Nike foi de US$ 250 mil por ano?

Não exatamente. Por mais que, no filme, a oferta inicial da Nike fosse de US$ 250 mil para Michael, então recém-chegado ao Chicago Bulls e muito jovem, seus ganhos iniciais acabaram sendo de US$ 500 mil, já que alguns aditivos foram colocados no contrato.

Air: A História por Trás do Logo está em cartaz em cinemas de todo o Brasil. Compre seu ingresso na Ingresso.com.