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Você sempre achou que os pontinhos do morango eram sementes? Achou errado!

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Janeiro de 2023 às 11h30

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begemot_dn/envato
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Você certamente já deve ter notado que o morango é cheio de pontinhos amarelos. Mas já parou para refletir no que exatamente são eles? A biologia chama de aquênios. Basicamente, são os frutos do morango, cada um contendo uma única semente em seu interior.

Conforme explica a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), o morango não deve ser considerado uma fruta, levando em consideração que as verdadeiras “frutas” podem ser consideradas as “sementinhas” do morango, enquanto na verdade, a parte vermelha e carnuda pode ser considerada uma infrutescência.

Os pesquisadores explicam que isso acontece porque a denominação de “fruto” só é dada para o resultado do desenvolvimento dos ovários das flores após a fecundação. No caso do morango, ele é resultado do desenvolvimento de outras partes da flor (o receptáculo floral).

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A equipe da FSP ressalta, ainda, que o morango é uma espécie originária da Europa, resultado da hibridização de duas plantas: F. chiloensis e F. virginiana. Trata-se de uma planta rasteira, que conforme cresce, cria novas folhas e raízes, expandindo-se continuamente.

"Uma das características do cultivo do morango é o fato dele ser feito principalmente em pequenas propriedades rurais, além de necessitar de grande quantidade de mão de obra ao longo de toda sua cadeia. Ou seja, é uma cultura que ajuda a gerar empregos e renda para diversos atores envolvidos", dizem os pesquisadores.

Vale ressaltar, ainda, que o morango é composto principalmente por água e carboidratos e possui potássio na sua composição e vitamina C. "Todas essas substâncias são importantes na manutenção da nossa saúde: no caso do potássio, ele ajuda a controlar a pressão sanguínea, permitindo a excreção do sódio do nosso corpo. Além disso, a vitamina C participa na manutenção do colágeno de nossos tecidos, além de seu papel antioxidante", estimam os cientistas da FSP.

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Fonte: FSP, IFL Science