Publicidade

Unesco encontra um dos maiores recifes de corais do mundo, com formato de rosas

Por  • Editado por Luciana Zaramela |  • 

Compartilhe:
aarrows/envato
aarrows/envato

Na última quinta-feira (20), cientistas da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) descobriram um dos maiores recifes de corais do mundo, durante uma missão no Taiti. Localizado entre 30 a 65 metros abaixo do nível do mar, o recife conta com aproximadamente 3 km de extensão e 65 metros de largura, e se destaca por seu inusitado formato de rosas.

"Até o momento, conhecemos a superfície da lua melhor do que as profundezas do oceano. Apenas 20% de todo o fundo do mar foi mapeado. Esta notável descoberta no Taiti demonstra o incrível trabalho de cientistas que, com o apoio da Unesco, ampliam nosso conhecimento sobre o que está por baixo", anunciou a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.

Até então, a grande maioria dos recifes de corais conhecidos do mundo fica em profundidades de até 25 metros, por isso a descoberta destaca a possibilidade de muitos outros recifes grandes existirem por aí, a profundidades superiores a 30 metros. Elas são conhecidas como a zona do crepúsculo no oceano, que é pouquíssimo explorada.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Assista ao vídeo do raro recife de coral descoberto pela Unesco:

Por enquanto, poucos cientistas conseguiram localizar, investigar e estudar recifes de corais abaixo de 30 metros de profundidade, mas a boa notícia é que as tecnologias atuais permitem mergulhos mais profundos, então é só uma questão de tempo até que se tenha mais conhecimento acerca do que o fundo do mar pode nos mostrar. Para se ter uma ideia, há inúmeros animais pouco conhecidos (e particularmente bem diferentes do que estamos acostumados) escondidos nas profundezas do oceano.

A Unesco conta que a equipe que foi ao Taiti precisou mergulhar cerca de 200 horas para estudar os corais descobertos, e agora a ideia é mergulhar e investigar cada vez mais, ao longo dos próximos meses.

Fonte: UNESCO, ONU News

Seu resumo inteligente do mundo tech!Assine a newsletter do Canaltech e receba notícias e reviews sobre tecnologia em primeira mão.
*E-mail
*