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Sítio arqueológico descoberto no Sertão da Paraíba pode ser o maior do estado

Por| Editado por Patricia Gnipper | 30 de Agosto de 2021 às 12h00

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Juvandi de Souza/UEPB
Juvandi de Souza/UEPB

Uma equipe de professores do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) descobriu um sítio arqueológico em Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba, que pode ser o maior do estado. Há várias figuras rupestres espalhadas ao longo de vários quilômetros, mas ainda é  necessário mapear tudo o que existe no local para confirmar o real tamanho da descoberta.

Os pesquisadores da UEPB visitaram o local na semana passada e ficaram impressionados com o que encontraram por lá. “São 4,6 km aproximadamente. Mas acreditamos que a área com gravuras rupestres pode ser ainda maior”, disse Juvandi de Souza, professor e coordenador da pesquisa. O trabalhado de mapeamento e levantamento de todo o sítio levará alguns anos para ser concluído.

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Por enquanto, os sítios arqueológicos de Pedra Branca e São Mamede são os maiores do estado. No entanto, o professor acredita que Catolé do Rocha ultrapassará as outras duas cidades, ocupando a posição de maior sítio da Paraíba. “À medida que a gente ia avançando, nos deparávamos com uma quantidade cada vez maior de gravuras rupestres. Trata-se de um complexo de incontáveis sítios arqueológicos”, acrescentou Juvandi.

A etapa seguinte será uma visita ao local para dar início ao lento e importante trabalho de mapeamento da área. Juvandi explicou que, a partir dessas descobertas, a equipe conseguirá reunir mais subsídios para montar a história de nossos antepassados — especialmente aqueles que viviam aqui antes da chegada dos primeiros colonizadores.

Os sítios arqueológicos estão localizados em área privada, mas o dono da terra revelou que convivia com as gravuras rupestres sem saber da importância delas. Edmundo Suassuna Barreto, filho do dono original das terras, disse que seu pai já falava sobre isso. “Ele dizia que foi um povo que existiu, passou por aqui e viveu. Mas não sabíamos se era verdade”, acrescentou Barreto.

Fonte: G1, A União