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Raríssimo! Fóssil de tardígrado é encontrado em âmbar incrivelmente preservado

Por| Editado por Luciana Zaramela | 07 de Outubro de 2021 às 10h30

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Holly Sullivan/NJIT/Harvard
Holly Sullivan/NJIT/Harvard

Pesquisadores acabam de registrar a descoberta de um fóssil de tardígrado, criatura microscópica que vive na Terra há mais de 500 milhões de anos. É a terceira vez em que um fóssil de tardígrado é encontrado, este suspenso dentro de um pedaço de âmbar formado há cerca de 16 milhões de anos, sendo também o primeiro da era Cenozóica, que teve início 66 milhões de anos atrás.

A criatura fossilizada é parente da família moderna de tardígrados chamada Isohypsibioidea, mas pertence à nova espécie e gênero Paradoryphoribius chronocaribbeus. Conhecidos também como ursos d'água, os tardígrados podem ser encontrados facilmente na natureza, além de serem altamente resistentes, mas mal podem ser vistos a olho nu por medirem somente cerca de 0,3 a 0,5 milímetros.

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O fóssil encontrado no âmbar está incrivelmente bem preservado. Em comunicado, Ohil Barden, autor sênior do estudo, diz que a descoberta é um evento que acontece uma vez a cada geração. "O que é tão notável é os tardígrados serem uma linhagem ancestral onipresente que viu de tudo na Terra, desde a queda dos dinossauros até o surgimento de uma colonização terrestre de plantas", diz o cientista. Barden conta ainda que quase não existe registro fóssil da criatura, o que deixa a descoberta ainda mais incrível. "Encontrar qualquer vestígio fóssil de tardígrado é um momento emocionante em que podemos ver, empiricamente, a sua progressão ao longo da história do planeta", completa.

A nova espécie encontrada no âmbar tem cerca de meio milímetro de comprimento e está tão bem preservada que é possível visualizar detalhes morfológicos, como características da boca e das garras, por exemplo. "Pela primeira vez, visualizamos a anatomia interna do intestino anterior em um fóssil tardígrado", conta o líder do estudo, Marc Mapalo. "Isso permite não só colocar este tardígrado em um novo gênero, mas também explorar as mudanças evolutivas que este grupo de organismos experienciou no decorrer de milhões de anos", diz o cientista.

O estudo com a descoberta pode ser conferido neste link.

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Fonte: New Atlas