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Orbe dourado achado no mar do Alasca é biológico, mas sua origem é um mistério

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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NOAA Ocean Exploration/Seascape Alaska
NOAA Ocean Exploration/Seascape Alaska

Um orbe dourado misterioso encontrado no fundo do mar foi analisado por cientistas, que definiram ter origem biológica — mas ainda não há como saber o que é. O resgate do enigmático artefato foi trabalho da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), enquanto vasculhavam o golfo do Alasca.

Segundo a equipe, o achado é um lembrete do quão pouco sabemos sobre o planeta e o oceano, algo a nos “deixar humildes”. Os restos biológicos têm um formato de domo e estavam a 3,3 km de profundidade, em uma montanha submarina (elevações que chegam a 1 km de altura em relação ao fundo ao seu redor) da costa estadunidense.

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Com 10 cm de largura, o item parece ter um pequeno buraco na base, o que, inicialmente, deu a ideia de um espaço para ovos ou algum tipo de base para uma esponja marinha morta. Ao trazer os resquícios biológicos das profundezas do mar até a superfície, no entanto, o mistério começou.

Espécie desconhecida?

A pesquisa, agora, está voltada para definir se o orbe dourado pode ser ligado a uma espécie que já conhecemos ou se é uma forma de vida nunca antes vista pela ciência. A expedição, chamada NOAA Seascape Alaska, provavelmente não conseguirá revelar mais sobre o objeto até que o leve para um laboratório, segundo uma declaração de Sam Candio, coordenador do esforço. As ferramentas a bordo do navio não conseguem ir além de definir a origem biológica.

A missão da NOAA nas águas do Alasca busca justamente aprender mais sobre as profundezas desconhecidas do mar na costa noroeste do país, que, no geral, é pouco explorada e muito misteriosa à ciência. A região será mapeada pelos cientistas, e suas criaturas, estudadas mais a fundo, das conhecidas às completamente novas.

Segundo Candio, novas espécies têm o potencial de revelar novas fontes para terapias medicinais e vacinas, alimentação, energia e outros benefícios sociais, além do conhecimento bruto. Os dados e informações coletados pela expedição, continua o cientista, ajudarão a preencher as lacunas no entendimento humano do fundo do mar, ajudando a criar maneiras melhores de manejar e proteger os oceanos.

Fonte: NOAA Ocean Exploration Seascape Alaska