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O que a NASA quer descobrir lançando foguetes em auroras boreais?

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Vincent Guth/Unsplash
Vincent Guth/Unsplash

A NASA quer lançar dois foguetes ao interior de auroras boreais para ajudar pesquisadores a entenderem o porquê de algumas auroras parecerem piscar, enquanto outras aparentam ter “buracos”. Os foguetes devem ser lançados a partir das instalações de Poker Flat Research Range, em Fairbanks, no Alasca, como parte de missões lideradas pelos físicos Marilia Samara e Robert Michell. 

A primeira missão é a GIRAFF (sigla de “Ground Imaging to Rocket investigation of Auroral Fast Features”). Seu objetivo é comparar as auroras de pulsação rápida, que aumentam e diminuem o brilho algumas vezes por segundo, com as auroras piscantes, que fazem o mesmo processo até 15 vezes por segundo. 

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Já a missão Black and Diffuse Aurora Science Surveyor vai ajudar os cientistas a estudar as auroras negras, que têm este nome porque elas parecem ter partes faltando, como se tivessem “buracos”. Assim, a ideia é que o foguete atravesse esta aurora em busca de elétrons que podem estar se deslocando na direção invertida, criando tais áreas vazias.  

A janela para o lançamento das missões se abriu no dia 21 de janeiro. Estudar estes fenômenos luminosos exige muito cuidado com o planejamento da missão, e por isso, os pesquisadores vão determinar o horário ideal para o lançamento com câmeras em solo em um observatório a 209 quilômetros do local de lançamento dos foguetes. 

As auroras boreais e austrais ocorrem quando as partículas eletricamente carregadas do Sol se chocam com os átomos da parte alta da atmosfera da Terra e liberam energia na forma de luz. Os cientistas têm uma boa compreensão geral dos processos que causam as auroras, mas como cada uma delas tem movimentos e comportamentos únicos, entendê-los é uma forma de investigar mais profundamente o clima espacial ao redor do nosso planeta.

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Fonte: NASA

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