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Evidências mostram que doenças respiratórias também matavam dinossauros

Por| Editado por Luciana Zaramela | 11 de Fevereiro de 2022 às 16h06

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Woodruf et al/Corbin Rainbolt
Woodruf et al/Corbin Rainbolt

O estudo de um dinossauro de pescoço comprido descobriu que o animal sofreu de uma infecção respiratória antes de morrer. Esta, então, é a primeira evidência da doença encontrada em dinossauros até então.

De acordo com a análise, o dinossauro que viveu há cerca de 150 milhões de anos tinha entre 15 e 20 anos quando morreu. A criatura era um herbívoro diplodocídeo, media cerca de 18 metros de comprimento, e sofreu com muitos sintomas gripais, como tosse e febre.

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A criatura foi batizada de Dolly, em homenagem à cantora Dolly Parton. Os restos encontrados na década de 1990 no sudoeste de Montana, nos Estados Unidos, são um crânio completo e algumas vértebras do pescoço. Não foi possível determinar se o dinossauro era macho ou fêmea.

Os pesquisadores conseguiram descobrir a infecção respiratória ao analisar três ossos do pescoço de Dolly, encontrando saliências anormais com formato e textura irregulares. Com ajuda da tecnologia de tomografia computadorizada, eles descobriram uma infecção nos sacos aéreos, que possivelmente se espalhou para o pescoço.

Causa da infecção

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Segundo os paleontólogos, a doença pode ter sido provocada por uma infecção fúngica parecida com a aspergilose, que é bastante comum em aves e répteis modernos. Quando a aspergilose não é tratada, pode ser fatal para os pássaros.

Além disso, os cientistas dizem que o ambiente do local em que o dinossauro vivia pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença, pois havia uma corrente marinha saindo da região norte em direção ao Canadá.

Antes mesmo da descoberta da infecção respiratória, paleontólogos já descobriram outros tipos de doenças em dinossauros, como uma infecção parecida com tuberculose e câncer, por exemplo.

Fonte: CNN, Scientific Reports