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Egípcios antigos cortavam as mãos de inimigos e trocavam por ouro

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Abril de 2023 às 16h35

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okanakdeniz/envato
okanakdeniz/envato

Um estudo publicado no último dia 31 na revista Nature analisou 12 mãos decepadas que foram enterradas em um antigo palácio egípcio. A teoria é que há cerca de 3.600 anos, eles cortavam as mãos de inimigos e trocavam por ouro.

Os cientistas descobriram as mãos decepadas enterradas em três covas durante uma escavação em 2011 de um pátio no palácio, localizado em uma antiga cidade de Avaris (atual Tell el-Dab'a), no norte do Egito. No novo estudo, os pesquisadores sugerem que pelo menos 11 das mãos pertenciam a homens, mas uma delas poderia ter pertencido a uma mulher.

Os ossos da mão não mostraram sinais de degeneração relacionada à idade: em vez disso, esses restos provavelmente pertenciam a pessoas de 14 a 21 anos. As mãos decepadas são a evidência física mais antiga conhecida de uma prática conhecida como "ouro da honra".

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Nessa cerimônia, os guerreiros traziam as mãos direitas decepadas dos inimigos em troca de uma rica recompensa.

De acordo com os pesquisadores, essa prática pode ter sido introduzida no Egito pelos hicsos, um grupo de pessoas originárias da Ásia que controlava parte do país durante a 15ª dinastia (cerca de 1640 aC a 1530 aC) de Avaris.

Os hicsos foram expulsos do Egito por volta de 1550 aC, mas os pesquisadores não sabem se as mãos decepadas vieram de guerreiros egípcios contra os quais os eles estavam lutando, por exemplo, já que nenhum DNA antigo foi preservado nos ossos decepados.

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As descobertas têm sido cada vez mais empolgantes no que diz respeito aos antigos egípcios. Para se ter uma noção, em janeiro deste ano, foi encontrada em Saqqara a provável múmia mais antiga do Egito, com 4.300 anos.

Fonte: Nature via Live Science